Bancários irão se somar à Mobilização Nacional em Defesa da Democracia nesta terça-feira (10)

No Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12), a Central Única dos Trabalhadores, Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo convocam os movimentos sociais a ocuparem as ruas, em defesa da democracia e pedir punição para os golpistas, sem anistia. Em Recife (PE), o ato será no Parque 13 de Maio, a partir das 16h. Até o momento, foram anunciados 37 atos nacionais e 01 internacional, na Itália.  
A mobilização é uma resposta ao ataque contra a democracia do país, diante do plano de golpe de Estado revelado, que culminaria com os assassinatos do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de acordo com as investigações da Polícia Federal.
No último 21 de novembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os generais Augusto Heleno e Braga Netto outros 34 investigados foram indiciados pela PF pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O documento foi encaminhado à Procuradoria Geral da República (PGR), que define se apresenta a denúncia, solicita novas diligências ou arquiva o processo. 
Apesar da reivindicação central ser o julgamento e a prisão de todos os envolvidos no caso, a mobilização nacional cobra outras pautas da classe trabalhadora, como, o fim da escala de trabalho 6×1, a valorização do salário mínimo e das aposentadorias, a derrubada do “PL do estupro”, a taxação dos ricos e o fim do genocídio contra a população negra.  
“Somente a democracia garante os direitos conquistados e avanços na proteção da população em geral. Nosso país tem uma experiência ainda recente de democracia, com recorrentes golpes. Sempre quando a democracia é fragilizada, os trabalhadores e trabalhadoras são os mais prejudicados com a retirada de direitos e arrochos salariais para que setores que estão interessados no capital acima das vidas lucrem ainda mais às custas do povo. Por isso, precisamos fortalecer a democracia e tensionar a correlação de forças em defesa da classe trabalhadora”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fabiano Moura.

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