Banco do Nordeste retoma negociação com CNFBNB

A retomada na mesa de negociação entre a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB) e a direção do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), realizada nesta quinta-feira (14), foi iniciada com a cobrança ao banco da realização de uma pesquisa para avaliar o programa Convergente. Este foi um dos compromissos assumidos pelo BNB na campanha nacional 2024. O dirigente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fernando Batata, particou da agenda em Fortaleza (CE).
O Banco informou que está realizando uma outra pesquisa, referente à questão alimentar dos funcionários, e tão logo essa pesquisa seja concluída, vai encaminhar a avaliação sobre o Convergente.
A CNFBNB também questionou sobre a designação de um funcionário para tomar conta de pendências estruturais e logísticas em prédios que abriguem mais de uma unidade do BNB. Além disso, a CNFBN destacou a situação dos analistas bancários que não têm função e estão com dificuldade de conseguir pontuar e conseguir se encaixar em concorrências. O Banco sugeriu fazer um levantamento sobre o tema. 
“Outra questão diz respeito à demora na realização de concorrências, que chegam a demorar cerca de um ano para acontecer. Algumas agências estão com urgência de certas funções, a vaga já existe no sistema, mas a concorrência não é aberta”, explicou Fernando Batata, representante de Pernambuco na CNFBNB.
O Banco afirmou que algumas unidades são realmente de difícil provimento, mas ficou de analisar onde estão acontecendo situações semelhantes.
Sobre o plano de Funções, a Comissão Nacional tem recebido muitas reclamações referentes às distorções que existem, como no caso dos analistas de Gerat, que se sentem discriminados por não receberem o mesmo valor que analistas de outros setores. 
O Banco explicou que a remuneração, às vezes, é maior pois a função oferece mais riscos e por isso alguns recebem mais que outros. 
“É preciso avaliar os casos. Funções com as mesmas responsabilidades, a remuneração também deve ser semelhante”, aponta Fernando Batata.
 Os funcionários que exercem a função de caixas têm demonstrado à CNFBNB preocupação com o seu futuro. O Banco explicou que está fazendo um estudo sobre isso e, ao final, consultará as entidades representativas para debatê-la. Segundo a direção do Banco, essa é uma tendência que está acontecendo em todos os bancos, mas a premissa do BNB é redirecionar essas pessoas em outras funções.
A Comissão também cobrou que aqueles funcionários que tenham redução de jornada para acompanhar filho ao médico, em casos de substituição, esse benefício seja mantido. O Banco ficou de avaliar.
Reclassificação das agências – A Comissão Nacional solicitou que o Banco reavalie os critérios de reclassificação de agências e que, ao menos, o peso do mercado seja reduzido, hoje esse item pesa 40% na classificação.
Sobreaviso – A Comissão Nacional tem recebido queixas dos funcionários de nível médio que ficam de sobreaviso, mas sem receber o que prevê a regra constante em acordo aditivo. O Banco informou que o sobreaviso é realmente para pessoas em cargos específicos, como Pessoal da TI e cargos de nível superior, que realizam trabalhos regulares em fim de semana e fora do horário, sanando questões específicas do Banco. A direção do BNB destacou que vai realizar reuniões com os gestores para esclarecer os parâmetros do sobreaviso, pois em cargos de nível médio, quando há a necessidade pontual de realizar trabalho fora da jornada, o Banco paga hora extra.
Revisão de avaliação das carteiras rurais – Estão surgindo casos de carteiras rurais mal avaliadas, mesmo com todos os objetivos cumpridos, porque houve problemas com o Agroamigo, que não tem nada a ver com os gestores das carteiras rurais, pois o Banco avalia a carteira considerando o somatório das contratações da carteira com as do Agromais (de responsabilidade do Agroamigo). Tal metodologia prejudica carteiras e seus gestores quando ocorre algum problema com o Agroamigo. O banco ficou de trazer respostas na próxima reunião.

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