
Por meio de tratativa administrativa com os bancos, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco conseguiu assegurar o cancelamento de duas demissões neste mês de julho. Alexandre Castelo Branco, caixa do banco Itaú, foi demitido no dia 4 de abril deste ano, e Luiz Carlos Xavier, Gerente Geral e com 16 anos de trabalho no banco Bradesco, no dia 5 de março. Nos dois casos, o Sindicato comprovou o adoecimento no trabalho com diálogo e solucionou a situação sem precisar recorrer à Justiça, trazendo celeridade ao processo de garantia do direito.
O cancelamento administrativo da demissão de Alexandre aconteceu no dia 18 de junho. Afastado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até outubro, já que possui doença decorrente do esforço repetitivo no trabalho, o bancário continua realizando tratamento para amenizar suas dores. “Esta é a segunda vez que sou demitido e o Sindicato consegue o cancelamento da demissão. Como é uma questão complicada para nós que estamos recorrendo, ser bem recebido pelo Sindicato nos acalma no primeiro momento. Assim que fui demitido, eu sabia que poderia contar com o Sindicato que representa nossa categoria”, afirma Alexandre.
O secretário de Saúde do Sindicato, Alan Patrício, reforça que, o caminho administrativo é positivo para a saúde mental dos trabalhadores. “Acolhemos os bancários demitidos e ouvimos toda situação. Diante das evidências apresentadas, solicitamos que o banco revise o ocorrido, já que os fatos comprovam irregularidade. Desta maneira, não é preciso entrar com processo judicial, evitando todo transtorno psicológico para o bancário”, comenta Alan.
No caso de Luiz Carlos, que está realizando tratamento para minimizar o desconforto causado pela síndrome do túnel do carpo, “o Sindicato dos Bancários de Pernambuco teve papel fundamental para restauração do meu trabalho e no apoio emocional”. O bancário teve o cancelamento da demissão registrado no início do mês de maio.
Flávio Coelho, secretário de Assuntos Jurídicos, afirma que a equipe jurídica da entidade está preparada para atuar junto à Justiça, mas também procurar a conciliação de conflitos por meios extra judiciais, desde que todos os direitos sejam assegurados. “Nosso jurídico está preparado para ouvir os bancários que nos procuram e para agir pelo cancelamento da demissão ou para conquistar, judicialmente, a reintegração. Então, orientamos todos os bancários que, caso sejam demitidos, procurem as orientações no Sindicato”, conclui Flávio.