Sindicato reafirma compromisso com a luta pela inclusão de pessoas LGBTQIA+

Neste 17 de maio, Dia Internacional contra a LGBTQIA+fobia, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco reafirma o seu compromisso com a pauta da inclusão, que também esteve presente no nome da chapa vencedora da última eleição da entidade. 
Por meio de iniciativas que valorizam a diversidade e ações que buscam a garantir de direitos para as pessoas lgbtqia+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Travestis, Queer, Interssexuais, Assexuais e demais orientações sexuais e identidades de gênero) no mercado de trabalho, a categoria bancária sempre esteve na vanguarda desta luta dentro do movimento sindical. 
Com atuação do Coletivo de Bancaries LGBTQIA em parceria com as ações da Secretaria da Mulher, a entidade promoveu no último período atividades de formação e o Festival da Diversidade Bancária. Assim como tem o histórico de realização de campanhas durante o Censo da Diversidade Bancária.
“Esta data é uma oportunidade para refletirmos sobre a discriminação e preconceitos que ainda existem na sociedade e são refletidos nos nossos locais de trabalho. Enquanto entidade sindical cobramos políticas públicas transversais, que garantam emprego digno, moradia, saúde, educação e todos os direitos básicos para a população LGBTQIA+. Lutamos para que todas as pessoas sejam valorizadas e respeitadas”, afirma o membro do Coletivo LGBTQIA+, Geraldo Times.
O 17 de maio refere-se ao dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, retirou a homossexualidade da classificação de doenças e problemas relacionados à saúde. O debate é permanente e merece atenção. Esta semana, por exemplo, o governo do Peru classificou a transexualidade e transtornos de identidade de gênero como doenças mentais. Apesar de, desde 2019, a OMS ter retirado também a classificação da transexualidade como transtorno mental.
Os movimentos políticos na América Latina e no mundo influenciam diretamente nos direitos da população LGBTQIA+ e nos índices de violência contra esta população. “Não podemos esquecer que, recentemente, nosso país teve como chefe de Estado um incentivador da violência, que proferia ataques sistemáticos contra a população LGBTQIA+. Ainda estamos enfrentando uma forte polarização ideológica no Brasil. Por isso, é o momento de reafirmamos o que defendemos: que todas as pessoas têm o direito de existir em sua plenitude, com direitos e respeito”, conclui a secretária da Mulher, Alzira Cavalcanti.

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