A luta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco para reverter demissões injustas é permanente. Carlos Frederico, bancário do Bradesco, teve sua reintegração confirmada no dia 11 de março de 2024. Com quase 27 anos de banco e exercendo a função de gerente comercial, ele foi demitido no dia 13 de janeiro de 2023, quando buscou apoio da entidade sindical.
O secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Flávio Coelho, destaca o trabalho e empenho da entidade para garantir o emprego dos bancários. “No momento da demissão, o melhor caminho é procurar o Sindicato dos Bancários de Pernambuco para que a gente possa analisar se todos os direitos estão sendo respeitados. Os bancos, em diversos casos, não estão se importando com o estado de saúde dos seus funcionários, priorizando apenas o lucro e descartando trabalhadores que se dedicaram ao crescimento da empresa”, destaca o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Flávio Coelho.
Com doença ocupacional diagnosticada, realizando tratamento para minimizar as Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Ler/Dort), entre elas a Síndrome do Manguito Rotador, a situação vivenciada por Carlos Frederico, infelizmente, tem afetado também grande parcela dos bancários.
“Mesmo realizando meu tratamento para melhorar das lesões adquiridas nestes anos de dedicação ao banco, fui demitido. Procurei o Sindicato e após as orientações ingressamos na Justiça, por meio do escritório GFG. Nossa categoria precisa saber que temos um Sindicato forte com o qual podemos contar”, comenta Carlos.
A Secretaria de Saúde do Sindicato também está à disposição da categoria para orientações e abertura de Comunicados de Acidente de Trabalho (CATs). O documento, acompanhado de laudos médicos, é fundamental para as ações de reintegração. Além disso, o apoio imediato oferecido pelo setor traz segurança, tranquilidade e esperança neste momento difícil para o bancário.
“A saúde precisa estar em primeiro lugar. Nós nos dedicamos muito ao banco, mas somos considerados números por eles, que retribuem com demissões. Embora nossa secretaria ainda registre muitos casos de LER/DORT, como foi o caso de Carlos Frederico, observamos uma mudança no perfil do adoecimento com aumento de doenças que afetam a saúde mental da nossa categoria. Neste contexto, sem dúvidas, as metas abusivas são o principal fator de adoecimento bancário”, ressalta o secretário de Saúde, Alan Patrício.
