Empregados aprovam proposta do Saúde Caixa em assembleias

Empregadas e empregados da ativa, aposentados e pensionistas titulares do Saúde Caixa em Pernambuco aprovaram o aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do plano de saúde. O acordo foi aprovado em 73,6% dos sindicatos que realizaram assembleia. No total, 51,6% dos votantes em âmbito nacional aprovaram a proposta.
O acordo aprovado mantém a contribuição em 3,5% sobre remuneração base para titulares, como é atualmente, e estabelece o teto de 7% por grupo familiar.
“Após seis meses de negociações com a Caixa, que trouxe inicialmente reajustes de grande impacto e a cobrança por faixa etária, chegamos a uma proposta que visa a sustentabilidade do plano e viável para os usuários, sem reajustes para aqueles que não têm dependentes”, afirma a representante do Nordeste na CEE Caixa e secretária-geral do Sindicato, Cândida Fernandes. 
Em Pernambuco, o Sindicato realizou uma Plenária de Esclarecimentos na véspera da assembleia e visitou agências e departamentos para dialogar com a base, além de disponibilizar jornal específico sobre o tema e o simulador. No Estado, a proposta foi aprovada por 50,51% dos empregados.
“Com a votação virtual, possibilitamos a participação de toda a base nesta importante assembleia. Garantimos o contraditório com reuniões virtuais de esclarecimentos e  nos locais de trabalho. Enfrentamos o debate olho no olho. Este processo não se encerra aqui, por isso, sigamos firmes em defesa do Saúde Caixa, da Caixa Econômica 100% pública e de um ambiente de trabalho sadio, sem assédio e sem adoecimento”, avalia o presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fabiano Moura. 
Os números apontavam um déficit de R$ 422 milhões em 2023, e de R$ 660 milhões em 2024. “Com o acordo aprovado, conseguimos zerar todo o déficit de 2023, sem a necessidade de parcelas extraordinárias, e manter a contribuição dos titulares em 3,5% da remuneração base, como é atualmente e com um teto máximo de comprometimento da remuneração base de 7%. Também garantimos outros importantes avanços, como acesso aos dados primários trimestralmente, o retorno das GIPES, REPES e dos Comitês de credenciamento entre outros”, explicou a dirigente e empregada Caixa, Adriana Correia.
Para o movimento sindical, um dos pontos centrais para orientar a aprovação da proposta foi a preservação dos princípios do plano, como a solidariedade e o pacto intergeracional.
“O Saúde Caixa é uma das principais conquistas dos empregados. Agora, seguiremos a luta pela derrubada do teto estatutário de contribuição da Caixa de 6,5% da folha de pagamentos”, reforçou a secretária de Formação do Sindicato e empregada da Caixa, Georgina Ramo.
Em São Paulo, maior base sindical da categoria bancária do país, a assembleia foi suspensa por volta das 11h por decisão da Justiça, devido a uma decisão liminar pedida por um militante da oposição que impediu a continuidade da votação. Até aquele momento, mais de 1.300 votos já tinham sido computados, com 67% a favor da aprovação do acordo. A assembleia foi remarcada para o dia 8 (sexta-feira).
“A base aprovou a proposta na maioria das assembleias, após uma análise consciente. Que a vontade democrática prevaleça sempre! Seguiremos na luta, em unidade, pela defesa do Saúde Caixa e da Caixa 100% pública”, conclui o presidente do Sindicato, Fabiano Moura.

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