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O Sindicato dos Bancários de Pernambuco, acompanhando manifestações pelo país no Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, realizou na manhã desta terça-feira (17) uma grande atividade em defesa do plano de saúde das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal.
O ato aconteceu no prédio da Caixa, no bairro de Santo Amaro, no Recife, e recebeu apoio dos empregados na defesa da manutenção da divisão de custos, na proporção de 70% pagos pelo banco e 30% pelos usuários do plano, sem o teto estatutário de 6,5% da folha para contribuições da Caixa.
O presidente do Sindicato, Fabiano Moura, reforça a necessidade de outras melhorias no atendimento pelo Saúde Caixa.
“Além da questão do custeio, que é imprescindível que seja resolvido, o Saúde Caixa precisa melhorar em outros aspectos como a questão da falta de conveniados que, principalmente no interior, tem causado vários transtornos, sem médicos e clínicas para atender os empregados da Caixa”, destaca Fabiano.

Para empregada da Caixa Econômica e secretária de Formação do Sindicato, Georgina Ramo, é necessário defender o Saúde Caixa e aprofundar o debate com os empregados do banco.
“Precisamos unir forças e levar, cada vez mais, o debate para dentro das agências da Caixa Econômica e departamentos do banco. São várias dúvidas que precisam ser respondidas, porém, é fundamental que todos estejam atentos e prontos para participar das discussões em defesa do Saúde Caixa”, comenta Georgina.
O Dia Nacional de Luta em defesa do Saúde Caixa destacou, também, a necessidade da preservação da solidariedade, do mutualismos e do pacto intergeracional, que, em resumo, os princípios definem que todos devem contribuir para o benefício de todos, sem levar em conta a faixa etária. De modo solidário, cada um contribui de acordo com sua remuneração salarial e é cobrada uma coparticipação sobre os custos, até um limite estabelecido, para evitar dívidas impagáveis.
Além da conversa nos departamentos da Caixa, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco distribuiu um boletim explicando a situação do Saúde Caixa, das negociações para a renovação do acordo coletivos e dos riscos que os empregados correm se a Caixa insistir na manutenção do teto de custeio e na solução por meio da cobrança de mensalidades de acordo com a faixa etária.
“Ainda existe risco em relação a inviabilidade para custeio dos aposentados e a necessidade da descentralização do Saúde Caixa, com o retorno das antigas Gipes, por exemplo”, destaca a dirigente do Sindicato, Adriana Correia.
Os trabalhadores continuarão com as manifestações até que a Caixa resolva apresentar uma proposta viável para os trabalhadores. Um novo Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa já está pré-agendado para o dia 30 de outubro.