Funcionários do BB debatem os impactos da pandemia no 2° Encontro Nacional de Saúde

Os funcionários do Banco do Brasil realizaram, na tarde deste sábado (27), um Encontro Nacional de Saúde, para discutir a saúde do trabalhador bancário frente aos desafios impostos pela pandemia, como o tratamento às pessoas que contraíram a Covid-19 e ficaram com sequelas. 
O encontro foi organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e contou com a participação de especialistas, como o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP); e da médica Ligia Bahia, pesquisadora em saúde pública e professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da UFRJ.  
Na programação, mesas de debate sobre o SUS na pandemia e os desafios da saúde pública e suplementar no pós-pandemia; os impactos sociais da pandemia sobre a classe trabalhadora; e a atuação da Cassi durante a pandemia. 
A secretária de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e membro da CEBB, Sandra Trajano, coordenou a segunda mesa do evento virtual. 
“O Encontro abordou aspectos sociais, jurídicos e políticos da pandemia. Os especialistas falaram sobre a importância da vacina e os motivos que levaram o Brasil a enfrentar dificuldades para produção de uma vacina própria. Além de terem reforçado que não é hora de relaxar, em especial com a nova mutação. Também avaliariam o desempenho do SUS neste cenário de pandemia, ressaltando que sem os investimentos necessários, principalmente na medicina básica, o SUS limita seu papel aos esforços da cura, quando teria capacidade de promover a medicina preventiva no País”, relata Sandra Trajano. 
O fórum foi aberto para dirigentes e bancários de base. Durante a atividade, o funcionário do BB e dirigente do Sindicato, Dilson Cavalcanti, ponderou que o retorno ao trabalho presencial deve respeitar aspectos legais previsto durante a pandemia. “O banco deve convocar por escrito, mesmo que seja por email ou WhatsApp, e nos casos impeditivos por questões de saúde responder segundo argumentos/razões para o afastamento”. E completou elencando a lista de  responsabilidades da empresa: “garantia do distanciamento, da verificação da vacinação, uso de máscara, higiene no ambiente de trabalho, estrutura de circulação e renovação de ar e janelas; efetivo isolamento e afastamento dos infectados, testagem, cuidados adicionais no transportes; não é algo individual, mas responsabilidades corporativas. O BB deve evitar situações como vacinados e não vacinados trabalharem juntos, reforçar serviço de saúde e mais ações estruturais, pois, diante de novas variantes tudo muda de novo”, conclui Dilson.

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