Sindicato denuncia retaliação da Caixa contra Gerente-geral da Ag. Casa Amarela

Para questionar a truculenta violência institucional protagonizada pela Caixa Econômica Federal contra o Gerente-geral da Agência Casa Amarela, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco realizou uma reunião de negociação com o Superintendente Regional do banco, na última quinta-feira. Na busca pelo diálogo, a entidade sindical encontrou resistência na postura adotada pela superintendência do Recife. 
A retaliação ao funcionário iniciou após a Rede Globo veicular uma matéria em frente à referida agência, denunciando a demarcação e venda de vaga na fila do banco, no 1º dia de pagamento do Auxílio Brasil. A negativa repercussão nacional na imprensa resultou na transferência sumária do Gerente-geral da unidade na Zona Norte (porte 2) para outro local de trabalho na Zona Sul (porte 5). 
“Por volta das 9h20, todos já tinham recebido atendimento e não havia mais fila na agência. Mas, de forma truculenta, a superintendência retirou o gerente de uma agência grande e o transferiu para uma com capacidade de captação inferior. Essa é uma retaliação que não será aceita pelo Sindicato”, afirma a Secretária-geral do Sindicato, Cândida Fernandes. 
O presidente do Sindicato, Fabiano Moura, ressalta que diante da intransigência da Caixa, o Sindicato se somou às associações do pessoal da Caixa (FENAG , FENAE, APCEF, AGECEF) em uma frente de defesa do funcionário. “A decisão da Caixa terá impactos prejudiciais ao funcionário. Não é justo que o trabalhador pague pela desorganização calculada do governo federal no que diz respeito às filas para o pagamento do Auxílio Brasil, que, diga-se de passagem, foram registradas em todo o País”, critica. 
De acordo com a dirigente do Sindicato, Susana Morais, que é funcionária liberada da agência Casa Amarela, o gerente-geral construiu ao longo dos três anos à frente da unidade um clima organizacional positivo. “Ele tem a aprovação de toda a equipe de funcionários e prestadores de serviços da unidade, que são cerca de 30 trabalhadores. A transferência de um funcionário que acumula 29 anos de experiência como Gerente-geral para uma unidade de menor capilaridade e porte é uma falta de respeito que não passará impune”, ressalta.

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