
Nesta quinta-feira (18/11), Dia Nacional de Combate ao Racismo, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Pernambuco visitou agências bancárias do Recife Antigo para mais uma ação no mês da Consciência Negra. Os bancários dialogaram com a população sobre o racismo estrutural e a discriminação no setor financeiro.
Com o tema ‘Respeito não tem cor, tem consciência’, a atividade contou com panfletagem, falas políticas e apresentação cultural dentro das unidades bancárias e no Marco Zero com o Grupo Pé no Chão.
A secretária da Mulher do Sindicato, Alzira Cavalcanti, destaca a constante luta da entidade contra o racismo. “É preciso lutar contra toda e qualquer forma de discriminação e se somar à luta do povo negro, que sofre com o racismo no seu cotidiano. Não podemos permitir que o assédio, o preconceito e desrespeito estejam presentes nos nossos locais de trabalho ou em qualquer outro lugar. Por isso, o Sindicato está de portas abertas para acolher os bancários e bancárias, denunciar o racismo e levantar a bandeira da visibilidade negra no setor financeiro”, afirma Alzira.
Recebida pelos clientes e bancários, a mensagem dos dirigentes trouxe informações que constatam o racismo enraizado no país. Dos 8 milhões de brasileiros que perderam o emprego no 1º e 2º trimestre de 2020, 71% são de pessoas negras, e dos brasileiros assassinados de 2008 a 2018, 75,9% também são de negros e negras.
O Sindicato dos Bancários de Pernambuco busca fortalecer o debate do tema do combate ao racismo para buscar a ampliação do número de negras e negros na categoria bancária. Além de lutar com o movimento negro para que todos os trabalhadores dos mais diversos seguimentos tenham oportunidade de acesso e salário justo.
“Essa atividade foi específica das agências bancárias, mas, no sábado, estaremos no Pátio do Carmo, às 14h, reivindicando e lutando por uma pauta de igualdade racial no País e fora esse governo usurpados. Viva a luta da classe trabalhadora e o povo negro do nosso País”, conclui o presidente do Sindicato dos bancários, Fabiano Moura.