Sindicato é contra proposta de reforma do estatuto da Camed

Diante da falta de diálogo com os(as) empregados(as) do
Banco do Nordeste e com as instituições que representam a categoria, o
Sindicato dos Bancários de Pernambuco alerta os(as) trabalhadores(as) sobre os
riscos da realização de uma reforma no estatuto do plano de saúde Camed. Sem
negociação, o banco iniciou uma consulta com o corpo funcional, demonstrando
falta de transparência sobre os quesitos alterados, ou que devem ser retirados
do estatuto, prejudicando seus(suas) usuários(as).

 

Para o secretário Intersindical do Sindicato e funcionário
do Banco do Nordeste, Fernando Batata, os(as) funcionários(as) precisam estar
mobilizados(as) para impedir a mudança no estatuto. “Não podemos admitir que o
Banco do Nordeste dê início a uma pesquisa sem conversa prévia com os(as)
representantes dos(as) bancários(as), já que fica claro a intenção de
prejudicar os(as) usuários(as) da Camed, retirando o banco do seu papel de
mantenedor. Vamos nos unir contra mais esta tentativa de retrocesso”, comenta
Batata.

 

Entre os pontos no estatuto que devem ser alterados está a
exclusão da figura da entidade mantenedora. O patrocínio da caixa de
assistência médica dos funcionários do Banco do Nordeste ocorre, hoje, de forma
paritária entre o banco e seus(suas) funcionários(as).

 

“Não podemos ficar com dúvidas de como será mantido o custeio
em um possível risco de insolvência na operação do plano. Precisamos que o
Banco do Nordeste seja mais claro com os(as) representantes da categoria,
negociando os pontos principais desta tentativa de reforma do estatuto”,
destaca a presidenta interina do Sindicato, Sandra Trajano.

 

Para Ricardo Vaz, diretor do Sindicato dos Bancários de
Pernambuco, “se nós vamos pagar a conta, precisamos também participar da
gestão. O voto não, agora, é necessário para que possamos abrir a discussão,
debater e clarear todos os pontos, para que seja de forma transparente para
todos(as) os(as) associados(as)”.

 

O Banco do Nordeste custeia 50% dos gastos da Camed, e os
outros 50% são os(as) associados(as) do plano de saúde, sendo inaceitável uma
reforma, com proposta unilateral, já que os custos são divididos com os(as)
trabalhadores(as).

 

O representante da CNFBNB, Rubens Nadiel, conclama o apoio
dos(as) bancários(as) ao Sindicato para enfrentar essa luta. “Tenho muito
orgulho de ser funcionário de um banco regional de desenvolvimento como o Banco
do Nordeste. Quando estou na negociação, represento cada um(a) dos(as)
funcionários(as), por isso, precisamos que a categoria esteja envolvida nesse
debate e assim nos fortaleça”, destaca.

 

Entre as principais preocupações está na
exclusão do artigo 15 do atual estatuto, que em seu texto define as obrigações
da entidade mantenedora, como apresentar termo de garantia perante a Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para o risco de insolvência na operação do
plano onde serão inscritos os(as) associados(as) e seus(suas) dependentes com
primeiro grau de parentesco sanguíneo, consanguíneo ou a fim; e comprovar
perante ANS a constituição do respectivo lastro financeiro para o termo de
garantias estabelecido no item anterior.

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