7/9: Grito dos Excluídos está confirmado em mais de 157 cidades. Confira no mapa

A classe trabalhadora, convocada pela CUT e demais centrais, vai se juntar às mobilizações do 25º Grito dos Excluídos que acontece todos os anos no dia 7 de setembro.  Todos juntos em defesa da vida e por mundo melhor, os atos também vão alertar quanto à insustentabilidade do modelo econômico capitalista. “Este sistema não vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade” é a palavra de ordem.
“Estamos unidos em uma agenda de mobilizações para derrotar este projeto de reforma da Previdência que está tramitando no Senado nas ruas e no Congresso Nacional. Vamos nos somar ao  Grito dos Excluídos porque entendemos que a luta nas ruas também é fundamental”, disse o Secretário-Geral da CUT, Sergio Nobre.
“A CUT e as centrais já estão se organizando para 20 de setembro, em todo o país, um dia de mobilização nacional em defesa da aposentadoria, educação, do patrimônio público, da Amazônia e do emprego”, ressalta Sérgio.
Mapa Interativo
A pauta pelos direitos e por um país mais justo e para todos está unindo e mobilizando brasileiros e brasileiras de todos os cantos do país. Segundo o mapa interativo popular produzido pela Comissão Justiça e Paz, com apoio da CUT, da coordenação nacional do Grito dos Excluídos e várias outras entidades, já estão confirmados atos e mobilizações em 157 cidades, em todas capitais de todos os estados brasileiros no Dia da Independência do Brasil.
Confira: Mapa Interativo
Os trabalhadores e as trabalhadoras vão para as ruas defender direitos, protestar contra a reforma da Previdência e a destruição da Amazônia, e também denunciar o governo de Jair Bolsonaro (PSL) que, em oito meses de mandato, nada fez para aquecer a economia e gerar emprego e renda. Muito pelo contrário, tudo que anunciou é prejudicial ao Brasil e aos brasileiros, como a venda de 17 estatais, o ataque aos programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida e o fim das aposentadorias para milhões de pessoas.
Os estudantes, que confirmaram que vão de roupas pretas e rostos pintados de verde-amarelo, vão protestar contra o desmonte da educação pública e contra a destruição da Amazônia. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), a ideia é manifestar “luto” em relação às políticas do governo, sem abandonar as cores da bandeira nacional, mas protestando contra fala de Bolsonaro que pediu para todos se vestirem de verde e amarelo no dia 7.
As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, formadas por mais de 100 movimentos sociais, também estarão nas ruas.

Expediente:
Presidente: Fabiano Moura • Secretária de Comunicação: Sandra Trajano  Jornalista ResponsávelBeatriz Albuquerque • Redação: Beatriz Albuquerque e Brunno Porto • Produção de audiovisual: Kevin Miguel •  Designer Bruno Lombardi