Em defesa da Caixa 100% Pública e do Saúde Caixa para Todos, empregados da Caixa e dirigentes do Sindicato dos Bancários de Pernambuco participaram do Dia Nacional de Luta e Reflexão contra o desmonte da Caixa, nesta quarta-feira (4). O ato realizou-se em frente à agência Caixa, localizada na Avenida Guararapes, região central do Recife (PE).

A presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues, ressalta que a atual gestão da Caixa não mede esforços para sucatear a estatal. “Se tem empresa pública, tem desenvolvimento no País. O Sindicato defende uma Caixa 100% pública, que garanta programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Família, entre outros fundamentais para população menos favorecida. Pedro Guimarães, que hoje preside a Caixa, não esconde o interesse de fatiar o banco. Por isso, hoje, os empregados da Caixa estão mobilizados em todo o País”, afirma Suzineide.

Com faixas e panfletos informativos, dirigentes do Sindicato dialogaram com a população e com os empregados para alertar sobre a gravidade das privatizações e da venda de áreas lucrativas das empresas públicas.

A pensionista Cleonice Soares, que acompanhou o ato dos empregados, destaca que é um absurdo retirarem direitos da população. “Quem ganha muito dinheiro não compra uma casa pelo Minha Casa Minha Vida. Esse programa é para os pobres que precisam da Caixa, mas este atual governo quer retirar as conquista da população”, comenta.

A dirigente do Sindicato e empregada da Caixa, Gina Ramo, ressalta a luta empreendida pelos colegas de banco. “Nós, empregados da Caixa, mostramos que não iremos aceitar nenhum tipo de desmonte contra os nossos direitos, assim como contra a Caixa 100% Pública e o seu papel social”, afirma.

As informações sobre a desestruturação do banco estão circulam nas agências nos últimos meses, gerando clima de apreensão e ansiedade. A dirigente do Sindicato e também empregada da Caixa, Susana Morais, cobra respeito aos empregados. “Estamos passando por dias muito difíceis, que acabam adoecendo companheiros e deixando dúvidas sobre o futuro dentro das agências. O que se ouve nas reuniões é que estão programando uma remodelação organizacional, que pode acabar transferindo, incorporando ou até extinguindo áreas de atuações dos bancários. Esperamos clareza por parte da Caixa e respeito aos empregados”, conclui.