
As atividades contra a nefasta reforma da Previdência, que acontece em todo País, prosseguiram na Rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano. Bancários e diretores do Sindicato uniram-se aos estudantes, professores e trabalhadores de outras categorias, mostrando força e indignação contra o retrocesso que atinge a Previdência Social e em defesa dos bancos públicos.
Para o secretário de Bancos Privados, Expedito Solaney, defender os bancos públicos e a Previdência Social é garantir que as conquistas de décadas sejam respeitadas. “Os ataques estão surgindo diariamente, mas precisamos redobrar nossas forças e não permitir que este governo faça o que bem entender com os brasileiros e as brasileiras. Não é justo que as trabalhadoras e os trabalhadores não recebam uma aposentadoria digna após anos de contribuição. Além disso, as garantias que os bancos públicos oferecem para sociedade estão ameaçadas de acabar. Vender o patrimônio brasileiro só vai prejudicar a vida dos menos favorecidos”, destaca Solaney.

“Temos que dizer não para estes traidores da classe trabalhadora, que votaram a favor da proposta, nas próximas eleições. Os senadores precisam ficar cientes de que a população não admite o que estão fazendo com os trabalhadores. Orientamos que liguem para os gabinetes, procurem as páginas dos parlamentares nas redes sociais e deixem bem claro que, se eles votarem contra os brasileiros, não receberão o nosso voto”, comenta o secretário de Administração do Sindicato, Geraldo Times.

Durante o ato, o agricultor afastado por acidente de trabalho, João Rufino, destacou que o atual governo está brincando de governar e só quer beneficiar os poderosos.
“O atual governo está aumentando a desigualdade no País e facilitando para os patrões fazerem o que bem entender com seus empregados. O que vai acontecer é que a cada dia viver no Brasil vai ser mais difícil. Precisamos permanecer nas ruas e não deixar que isso aconteça. Bolsonaro está fora do rumo, sem conseguir dar o retorno que a população precisa. O que estamos vendo é muito desemprego e a miséria voltando”, apontou João.

PRESSÃO
A população pode contar com uma plataforma digital criada pela Secretaria de Comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) para fazer pressão contra a reforma da Previdência. No site “Na Pressão” é possível o envio de e-mails ou mensagens pelas redes sociais ou telefone para parlamentares, juízes, ministros e qualquer outra autoridade que represente o povo brasileiro. Acesse: www.napressao.org.br