Sindicato conquista novas reintegrações em 2019

O
Sindicato dos Bancários de Pernambuco conquistou duas novas
reintegrações de funcionários do banco Itaú. A bancária Roziane
Leite e o bancário Ramilson Amâncio, ambos com doença ocupacional,
foram demitidos pelo banco e tiveram o direito ao emprego garantido
pela Justiça do Trabalho.

“Neste ano, o Sindicato já
garantiu o retorno ao emprego de nove bancários. Trabalhamos pela
prevenção do adoecimento bancário, exigindo o fim das metas
abusivas, e também pelo direito ao emprego. Os bancários não são
descartáveis e levaremos os casos à Justiça sempre que for
necessário”, afirma a presidenta do Sindicato, Suzineide
Rodrigues.

Analista
de Gestão de Call Center, Roziane apontou o apoio do Sindicato como
de fundamental importância para o seu retorno, visto que o banco não
deu nenhum suporte após desligamento. “Sou grata ao esforço do
Sindicato perante minha situação. Fui conduzida da melhor foma
possível. Quando somos demitidos injustamente, ficamos sem chão.
Precisamos de um apoio para darmos os passos corretos diante esses
casos. Os bancários precisam saber que temos com quem contar”,
ressaltou Roziane.

O
dirigente do Sindicato, Wellington Trindade, reforçou o compromisso
da entidade em lutar por justiça em casos que envolvem a saúde do
trabalhador. “Essa situação nós encontramos constantemente
dentro das agências bancárias. Esse não é um caso isolado.
Bancários com doenças ocupacionais, adquiridas durante realização
das suas atividades diárias, estão sendo demitidos. Estamos
acompanhando cada caso e não deixaremos nossos companheiros
desprotegidos”, garante.

Realizando
tratamento até hoje, Roziane abriu a primeira Comunicação de
Acidente de Trabalho (CAT) pelo Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) em 2005. Situação que difere da de Ramilson, que emitiu a
CAT pela primeira vez após o desligamento do banco. “Eu sempre me
dediquei ao banco, trabalhei com dor, não me afastei, nem usei
atestados que não fossem por razões graves. Trabalhava além do
horário, inclusive. Por isso, eu achava que a demissão nunca iria
acontecer. Mas para o banco você não é uma pessoa, mas um número
e ele não precisa de motivos para lhe desligar. Só aprendemos
quando vivenciamos na pele”, afirma Ramilson.

O
secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, João Rufino,
reforça que os bancários devem procurar o suporte especializado no
momento da demissão. “O Sindicato está à disposição dos
filiados para analisar as rescisões e, no caso de haver
arbitrariedades por parte do banco, acionar a Justiça para garantir
o emprego e todos os direitos do trabalhador”.

Expediente:
Presidente: Fabiano Moura • Secretária de Comunicação: Sandra Trajano  Jornalista ResponsávelBeatriz Albuquerque • Redação: Beatriz Albuquerque e Brunno Porto • Produção de audiovisual: Kevin Miguel •  Designer Bruno Lombardi