
Mais de 10 mil pessoas ocuparam as ruas do centro do Recife (PE), no Dia Internacional de Luta das Mulheres, neste 8 de março. O Sindicato dos Bancários de Pernambuco participou da manifestação, levando como bandeira prioritária a defesa dos direitos das trabalhadoras e da Previdência pública.
A presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues, destacou a importância histórica do 8 de março e a luta das mulheres pelos seus direitos. “Hoje, as mulheres precisam estar nas ruas, porque o presidente da República quer aprovar uma reforma da Previdência que prejudica a classe trabalhadora. Mas as principais prejudicadas serão as mulheres. É por isso que no País inteiro estamos dizendo não à reforma da Previdência, ao machismo, ao racismo e ao feminicídio. Queremos uma Previdência pública e de qualidade. Vamos lutar até o fim pelos nossos direitos. Ninguém solta a mão de ninguém”, afirmou Suzineide.

Com o lema “Marielles: livres do machismo, do racismo e pela previdência pública”, a marcha concentrou-se na Praça do Democracia – Derby, às 14h, quando foram realizadas rodas de diálogos sobre violência contra a mulher, feminicídio, racismo, machismo, preconceito, igualdade de direitos e reforma da Previdência.
Batucada feminista, bandeiras e faixas questionavam as medidas do governo Bolsonaro e denunciavam a violência de gênero. Na Avenida Conde da Boa Vista uma grande ciranda celebrou a força e a luta das mulheres. O protesto seguiu até a Ocupação Marielle Franco, na Praça da Independência, e foi encerrado por volta das 20h.

“Este é um dia de luta e resistência. Muitas mulheres perderam a vida para que outras mulheres como nós tivéssemos direitos. Direitos esses que estão ameaçados por um governo que propõe medidas contra as mulheres. Mas estaremos todas de mãos dadas, em luta. É preciso estar atenta e forte”, conclui a secretária da Mulher do Sindicato, Eleonora Costa.
O Sindicato dos Bancários de Pernambuco esteve nas agências bancárias, na manhã desta sexta-feira (8), para alertar a categoria e a população sobre os prejuízos da reforma da Previdência e denunciar a desigualdade entre mulheres e homens no sistema financeiro. Leia a matéria aqui.
