Conheça os principais desafios para os bancários em 2019

O ano de 2019 não deve ser nada fácil para os trabalhadores. Os bancários, por exemplo, terão uma série de desafios para superar, que exigirão luta e resistência. Entre eles, uma proposta que enterra as chances de aposentadoria das próximas gerações. Vamos lutar, resistir e vencer!

1. Reforma da previdência

O presidente Jair Bolsonaro deixou claro que vai mexer no sistema da Previdência. Além de aumentar a idade mínima de 65 anos para homens e 60 para mulher, se fala em criar uma capitalização que tem como único objetivo favorecer os bancos privados. Com a reforma da Previdência é provável que as próximas gerações não tenham direito à aposentadoria. O modelo que o governo deve apresentar se assemelha ao do Chile, uma espécie de “poupança”, que acaba com a contribuição patronal. Nele, cada empregado deposita 10% do seu salário em uma conta individual, administradas por empresas privadas que cobram taxa de administração.

2. Defesa dos bancos públicos

O modelo neoliberal defendido por Bolsonaro e sua equipe econômica prevê a privatização das empresas públicas. Os bancos públicos que são um patrimônio importante dos brasileiros também estão ameaçados . Vendê-los coloca em risco a soberania nacional e o desenvolvimento do País.


3. Garantia dos direitos trabalhistas

A reforma trabalhista acabou com uma série de direitos conquistados historicamente pelos trabalhadores. A nova lei abriu brechas como a jornada de 12 horas e a flexibilização das relações de trabalho, favorecendo o patrão. Pelo que se sabe desde a campanha eleitoral, Bolsonaro quer aprofundar a reforma e deve criar até mesmo uma outra carteira de trabalho para quem não aderir à CLT. Temos que lutar para não aceitar a precarização do trabalho.

4. Segurança bancária

Os bancários lutaram durante décadas para que os bancos tivessem mais segurança, tanto para os funcionários quanto para os clientes. Dessa luta resultaram as portas giratórias, os detectores de metal, entre outras medidas. Infelizmente, os assaltos continuam e se transferiram, em grande parte, às pequenas agências do interior, onde o efetivo da polícia não chega ou quando chega, é insuficiente para atender à demanda. De acordo com dados do Sindicato dos Bancários de Pernambuco,  ocorreram 190 investidas violentas contra bancos no Estado e uma elevação de mais de 100% do número de arrombamentos nas agências. A entidade seguirá acompanhando a situação e denunciando a ineficiência do Governo do Estado para impedir os crimes.

5. Fortalecimento dos sindicatos

Os sindicatos, não só dos bancários, mas de todas as categorias, vêm sendo atacados pelo novo governo, que é contra a organização dos trabalhadores para reivindicarem seus direitos. Por isso, vamos trabalhar para fortalecer as entidades de classe para que possam fazer a defesa dos direitos dos trabalhadores e demais lutas de cunho social.

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