
A luta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco em defesa dos Bancos Públicos recebeu o apoio do líder do Governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Waldemar Borges (PSB). O compromisso do deputado foi firmado em audiência realizada, nesta quinta-feira (21), com a presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues.
A reunião objetivou articular o apoio do governo do Estado contra o fechamento de agências do Banco do Brasil em Pernambuco. Também participaram da agenda a secretária-Geral do Sindicato, Sandra Trajano, e o secretário de Administração, Geraldo Times.
Na avaliação da presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues, a reunião com o deputado pernambucano foi positiva. “Waldemar Borges se comprometeu em defender a não retirada das agências do Banco do Brasil localizadas nos municípios do Interior. Entendemos que essa foi uma boa oportunidade para ampliarmos essa frente suprapartidária, composta por parlamentares que querem defender um Pernambuco melhor”, afirmou.

Na ocasião, uma cópia do ofício protocolado há dois meses pelo Sindicato, no qual a entidade solicita uma audiência com o governador Paulo Câmara (PSB) para tratar sobre o assunto, foi entregue ao parlamentar. “A nossa proposta é que no próximo ano seja realizado um grande movimento político, com o envolvimento do Sindicato, de vereadores, deputados, prefeitos, senadores e do Governo, para reativar o funcionamento das unidades do BB que foram fechadas no Estado”, completou Suzineide.
A audiência desta quinta-feira aconteceu um dia após a data limite, estabelecida pelo banco, para o fim do funcionamento das agências de Iguaraci, Orocó, Jataúba, Palmeirina, Vertentes, Frei Miguelinho, Terra Nova e Poção. “O fechamento do Banco do Brasil em um município como Iguaraci é um crime, um absurdo. É para lá de insensibilidade”, lamentou Waldemar Borges.
“A decisão do Banco do Brasil descumpre o normativo do Banco Central, que determina a permanência da agência nos município onde esta for a única unidade bancária. Além disso, sem o banco público atuando o comércio da cidade fica fragilizado e a população em risco, pois precisa se deslocar para sacar o dinheiro. Neste ano, lutamos incansavelmente em defesa dos bancos públicos. Em 2018, estaremos ainda mais fortes”, conclui Sandra Trajano.