
Os bancários de Pernambuco vão participar, nesta sexta-feira (10), do Dia Nacional de Paralisação, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais. A atividade terá início às 09h, na Praça da Democracia do Derby, localizada no bairro homônimo. Antes disso, às 08h30, a categoria fará um ato na agência da Caixa Econômica Federal localizada no bairro da Ilha do Leite.
A decisão foi tomada durante Assembleia Extraordinária realizada nesta quarta-feira (08), no Sindicato da categoria, que contou com a presença dos bancários e dirigentes sindicais. O foco do ato convocado pela entidade, na agência da Caixa, será a denúncia do desmonte dos bancos públicos. Já a manifestação da CUT tem como norte o protesto contra a retirada de direitos trabalhistas que vem sendo promovida pelo governo ilegítimo de Michel Temer.
“A categoria bancária decidiu estar presente em mais um ato de resistência. Vamos às ruas para reforçar a urgente necessidade de parar este presidente corrupto. Juntos gritaremos abaixo os retrocessos”, declara a secretária-Geral do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Sandra Trajano.
Na opinião do presidente da CUT-PE, Carlos Veras, a reforma trabalhista acaba com a proteção ao trabalho, com o 13o. salário, FGTS, férias, cria o trabalho intermitente, cria a figura da pessoa jurídica (PJ) e permite que mulheres lactantes e gestantes trabalhem em locais insalubres. “É um retrocesso muito grande. Nenhum trabalhador consegue negociar individualmente com o patrão. Substituir a convenção coletiva pela negociação individual é retirar direitos, é escravizar trabalhadores”, afirma.
Participarão do ato desta sexta-feira, além da categoria bancária e da CUT, outras centrais sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.
“Não temos dúvidas que esse será mais uma atividade memorável e esclarecedora. Levaremos, de norte a sul do País, a mensagem de que não aceitamos esse conjunto de ataques. Através da mobilização e participação do povo, venceremos esse governo que nada faz além de trazer danos à classe trabalhadora”, reforça o secretário de administração da entidade, Geraldo Times.

