Nesta quarta-feira (1o.) acontece mais uma mesa de negociação entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Diretoria Administrativa do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).A reunião tem como principal objetivo buscar o fechamento do Acordo de Ponto Eletrônico para o período 2017/2018, uma vez que a vigência do atual contrato expira em 29 de novembro deste ano.
“O ponto é uma das melhores conquistas que os empregados do Banco do Nordeste tiveram nos últimos dez anos. O Sindicato dos Bancários de Pernambuco não hesitará em defender a permanência dessa ferramenta que garante que os direitos dos trabalhadores, no que diz respeito ao cumprimento da carga horária de trabalho e remuneração justas, sejam respeitados”, informa o diretor da entidade, Rubens Nadiel.
O grupo de trabalho do Ponto Eletrônico, constituído pela Contraf-CUT e BNB com o objetivo de analisar as sugestões encaminhadas aos sindicatos pelo funcionalismo sobre o assunto esteve reunido dia 26 de outubro último e construiu alguns consensos visando à melhoria e ajustes no controle da jornada e operacionalização do sistema.
“Com a nova lei trabalhista passando a vigorar a partir de 11 de novembro próximo é possível que algumas demandas dos funcionários, até então obstadas por lei possam a ser atendidas, mas, mesmo assim, com ressalvas à saúde e aos direitos dos trabalhadores”, afirma o coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB) e diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará, Tomaz de Aquino.
Defesa do BNB– A defesa do Banco do Nordeste do Brasil enquanto banco de desenvolvimento indispensável à economia regional estará em pauta também na mesa de negociação. Esse tema remete a diversos outros que estão anunciados ou em curso no BNB.
A redução do emprego pela diminuição da dotação autorizada de funcionários e o fechamento de unidades operadoras com a extinção de funções comissionadas, possíveis transferências e até demissões preocupam os Sindicatos dos Bancários que compõem a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB. “Na reunião, cobraremos da direção do Banco posicionamentos mais claros sobre o novo modelo de agências e suas repercussões na vida funcional e nas ações institucionais de responsabilidade do BNB”, destaca Aquino.
