
Santander descumpriu decisões judiciais que determinaram as reintegrações de três bancários que possuíam doenças ocupacionais quando foram demitidos.
A Justiça do Trabalho determinou, em julho, a reintegração de George de Andrade Alves; em outubro, a de João Severino Souto Filho e, em novembro, a de Maria José Feitosa.
De acordo com o secretário de Saúde do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Wellington Trindade, todo o protocolo legal relativo às reintegrações foi seguido. “De maneira arbitrária, o banco não reconheceu as decisões dos juízes de três varas do Trabalho (Igarassu, São Lourenço da Mata e Recife), evidenciando que se tratava de uma diretriz do banco, e não de uma postura isolada de um gestor”, afirma.
Convocado pela Justiça para prestar esclarecimentos, o Santander, finalmente, apresentou documento comprovando que havia acatado as decisões.
“Os gestores do Santander em Pernambuco tratam com total descriminação os bancários adoecidos, em especial os que são reintegrados judicialmente. O caso será levado para a próxima reunião da COE Santander. O que está acontecendo no Estado é perseguição aos trabalhadores e desrespeito aos direitos previstos em lei”, ressalta Wellington.
Novas reintegrações – Nesta semana, o Sindicato reintegrou mais dois bancários demitidos pelo Itaú. Rivaldo Feitosa foi reintegrado à agência Goiana, e José Carlos de Melo Júnior à agência Prazeres. Ambos foram demitidos em novembro, mesmo possuindo Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT).
Ao reconhecer que os bancários possuíam doenças ocupacionais quando das demissões, a Justiça do Trabalho
determinou as reintegrações.