Mulheres vão às ruas contra reforma da Previdência

O Coletivo de Mulheres da Contraf-CUT e a Comissão de Gênero e Raça e Orientação Sexual e Trabalhadoras e Trabalhadores com Deficiência definiram em reunião realizada nestas terça e quarta-feira (8), na sede da Contraf-CUT, estratégias de luta contra os retrocessos impostos às mulheres trabalhadoras.

Um dos temas debatidos no encontro foi a proposta de reforma da Previdência, que atinge  trabalhadores, com impacto ainda maior sobre as mulheres. De acordo com a secretária-Geral do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e integrante do Coletivo Nacional de Mulheres da Contraf-CUT, Sandra Trajano, a aprovação da reforma representaria uma punição social e financeira para as mulheres. “Não pode haver a equalização da idade mínima (65 anos para mulheres e homens) quando ainda não há igualdade de direitos. Em razão da cultura machista, a mulher tem uma tripla jornada de trabalho e recebe salários menores do que o dos homens”, avalia.

Os coletivos definiram que é preciso ir para às ruas se contrapor ao discurso da mídia e debater com a população sobre o que realmente está em jogo, que é a redução dos benefícios e a perda de direitos. “Precisamos colocar a mulher como parte desse debate. Aproveitaremos a simbologia do mês de março para tornar mais visível essa questão”, completa Sandra.

Licença-paternidade

Na ocasião da reunião nacional, os dois grupos participaram de um seminário sobre paternidade responsável promovido pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo. Conquista da Campanha Nacional 2016, a licença-paternidade de 20 dias está prevista na Cláusula nº 26 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária.

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