Sindicato esquenta mobilização em defesa da Caixa 100% pública e por mais contratações

O
Sindicato retomou, na última
semana,
as reuniões permanentes de mobilização contra o
Projeto de Lei do Senado (PLS)
555, que transforma as empresas públicas em sociedades anônimas e
causa outros prejuízos para as estatais. As reuniões, realizadas na
Caixa, também discutiram a necessidade de ampliar a luta por mais
contratações.

“O
PLS 555 faz parte de mais uma investida daqueles que defendem a
privatização das empresas públicas brasileiras. Para que a Caixa
continue cumprindo sua função social, que tem tanta importância
para o povo brasileiro, principalmente para as pessoas de renda mais
baixa, precisa continuar sendo uma empresa pública”, ressalta a
secretária de Finanças do Sindicato, Jaqueline Mello, que é
empregada da Caixa.

As contratações também têm sido uma
das
principais pautas de reivindicações dos empregados da Caixa pela
alarmante disparidade entre a demanda de trabalho e o número de
pessoal no banco.

“Só no ano passado, 3 mil empregados
aderiram ao Plano de Apoio à Aposentadoria, e não houve mais
contratações. Enquanto isso, 30 mil aprovados no último concurso
esperam convocação”, afirma a secretária de Formação do
Sindicato, Anabele Silva, que também é empregada da Caixa.

Atos

Na semana em que a Caixa completou 155 anos, o Sindicato realizou
atos na agência Teatro Marrocos, na segunda, dia 12, e na Gerência
de Governo (Gigov) e na Gerência de Habitação (Gihab), na
sexta-feira, dia 15.

Na sexta-feira, o diretor do Sindicato
Dinarte Santos, que é também empregado da Caixa, reuniu-se, junto
com Jaqueline e Anabele, com os bancários dos
setores da Gigov e Gihab.

“Os empregados da Caixa têm
demostrado disposição para a mobilização contínua em defesa da
Caixa 100%. E isso, certamente, passa pelo arquivamento do PLS 555 e
por mais contratações”, reforça Dinarte.

Negociação
Está
marcada para o próximo dia 28, o primeiro encontro do ano da mesa de
negociação permanente de Caixa. Estão na pauta da reunião
pendências
do acordo coletivo de 2015, como questões do Saúde Caixa, mais
contratações e melhores condições de trabalho.

“Estamos
mobilizando os empregados em atividades prévias às negociações.
No ano passado, tivemos poucos avanços. Nossa expectativa, neste
ano, é que haja mais diálogo com a Caixa, mas temos consciência
que

conseguiremos avanços se nos mantivermos mobilizados”, afirma
Anabele, que é representante de Pernambuco na Comissão Executiva de
Empregados da Caixa e diretora da Fenae.

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