O Sindicato se reuniu nesta segunda
(21) com a Superintendência do Banco do Brasil para tratar da
segurança nas agências. Dos 53 assaltos a agências bancárias em
Pernambuco, 16 foram no BB – o equivalente a mais de 30%. Na
maioria delas, os assaltantes entraram quebrando as vidraças.
Participaram da reunião a presidenta do Sindicato, Suzineide
Rodrigues; a secretária-geral Sandra Trajano; o secretário de
Assuntos Jurídicos, João Rufino e a diretora Andreza Camila.
A reunião serviu, ainda, para se
discutir as especificidades de algumas agências. É o caso de
Tupanatinga. A agência foi interditada após sofrer explosão e isso
acabou gerando boatos na cidade quanto a um possível fechamento
definitivo da unidade. “A Superintendência rechaçou estes boatos
e garantiu que a agência está sendo reformada e o prazo previsto
para reabertura é de cerca de 90 dias”, diz a secretária-geral do
Sindicato, Sandra Trajano.
Outra agência que está com problemas
de segurança é a de Camaragibe, onde a porta de segurança está
quebrada há mais de uma semana. “Existe um problema no sistema
elétrico que está dificultando o conserto da porta. Acertamos que,
enquanto a falha não tiver sido sanada, a agência vai funcionar em
regime de contingenciamento e apenas a área negocial, sem
movimentação de numerário. Além disso, um vigilante fará a
segurança com a régua, que é um tipo de detector portátil”,
afirma João Rufino, que integra o Coletivo Nacional de Segurança
Bancária.
Outro tema discutido durante a reunião
fou o procedimento após um assalto, com funcionamento ou não do
auto-atendimento. A polêmica surgiu depois do assalto ocorrido no BB
da Cidade Universitária, semana passada. “Foi o segundo assalto à
unidade no ano e os funcionários estavam apavorados. Então, junto
com a equipe, decidimos fechar inclusive o auto-atendimento. Creio
que essa é uma decisão que deve ser tomada com bom senso, caso a
caso, e respeitando-se a necessidade dos funcionários”, diz
Rufino.
Segundo ele, a fragilidade da segurança
no BB CDU também foi pauta da reunião. Após a interdição do
prédio da Sudene, aquela região ficou muito pouco movimentada, sem
policiamento e vem sendo alvo de assaltos constantes. O Sindicato
sugeriu que se buscasse uma articulação com a Secretaria de Defesa
Social para instalação de um trailer policial fixo na área.