A Justiça do Trabalho
entra em recesso nesta sexta-feira (18) sem que tenham sido
resolvidas as pendências na ação do anuênio do Banco do Brasil. O
Sindicato, durante todo o ano, procurou intervir e buscar soluções
para cada um dos obstáculos surgidos.
“Infelizmente,
nossos esforços não surtiram resultados. Fica a frustração em dar
essa triste notícia, mas temos a convicção de que lutamos”,
afirma o advogado João Pinheiro, do escritório Estevão, Ferreira &
Pinheiro Advogados Associados, que presta serviço ao Sindicato.
Nos
últimos meses, a conjuntura adversa foi provocada pela interdição
do Prédio da Sudene, onde funcionavam as 23 Varas do Trabalho do
Recife. As varas foram transferidas para o Fórum da Justiça do
Trabalho de Jaboatão e foi instalada uma Central de Execuções, no
bairro do Recife. A ação do anuênio foi encaminhada para esta
central, junto com outros 50 mil processos a serem movimentados por
uma coordenação formada por quatro juízes.
“Quem teve a
oportunidade de comparecer à chamada Central de Execuções
constatou o caos completo ali instalado; as precárias condições
oferecidas aos servidores, aos advogados, aos reclamantes”,
denuncia João Pinheiro.
A Associação dos Advogados
Trabalhistas de Pernambuco formulou denúncia perante o Conselho
Nacional de Justiça. Os advogados do Sindicato se reuniram com a
administração do TRT6 e com o coordenador da Central de Execuções.
Colocaram-se, inclusive, à disposição para montar uma equipe de
apoio para realização de tarefas como elaboração de planilhas e
conferência de dados.
“Atribuímos a responsabilidade à
direção do TRT que, desatinadamente, tantos males fez aos
trabalhadores que esperam uma solução para suas demandas”, acusa
João Pinheiro.
A sugestão do Sindicato é que todos os
interessados enviem reclamação à Ouvidoria do TRT cobrando
solução: www.trt6.jus.br.
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