Todos
que defendem a democracia e a legalidade do mandato da presidenta
Dilma Rousseff têm encontro marcado na próxima quarta, dia 16 de
dezembro, quando os democratas e nacionalistas de todas as cores irão
às ruas para manifestar seu repúdio ao processo de impeachment.
O
ato nacional promete agitar os quatro cantos do país. No Recife, o
protesto contra o golpe começa às 15h, na Praça Osvaldo Cruz.
A
data foi combinada na segunda-feira 7, após debates democráticos
entre as entidades que compõem a Frente Brasil Popular e a Frente
Povo Sem Medo, que são integradas, cada uma à sua maneira, por
movimentos sociais de todos os estratos populares da sociedade, pelas
centrais e seus sindicatos filiados e por partidos políticos.
As
duas frentes pretendem reunir também aqueles que, embora não
filiados e não militantes, acreditam que a quebra da ordem
democrática vai prejudicar o povo, a classe trabalhadora, enfim,
aqueles que dependem do suor de seus rostos para sustentar suas
famílias e a si mesmos.
A
decisão sobre o dia da mobilização foi oficializada em reunião,
em São Paulo, que
analisou propostas debatidas em encontros anteriores, formuladas por
um amplo espectro político. Entre as lideranças presentes ao
encontro, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, o coordenador
do MTST, Guilherme Boulos, a presidenta da UNE, Carina Vitral, o
coordenador da CMP, Raimundo Bonfim, e o presidente da CUT São
Paulo, Douglas Izzo. Na mesa, representantes dos movimentos
feministas, negro, LGBT, de moradia, ambientalista e outros.
A
ideia é fazer manifestações onde possível, com o objetivo de
construir mobilizações de rua com milhares de pessoas em cada
local.