Sindicato marca presença no 8º Encontro Nacional das Mulheres da CUT

O
Sindicato participou, no
último final de semana,
do 8º Encontro Nacional das Mulheres da CUT (Central Única dos
Trabalhadores), cujo tema foi “Trabalhadoras em Luta por Igualdade,
Liberdade e Autonomia”. O evento ocorreu em Brasília e reuniu 510
trabalhadoras, que são lideranças sindicais, CUTistas de vários
estados do país e diversos ramos de atividade econômica.

Durante
os três dias (27,
28 e 29),
essas mulheres da CUT debateram sobre questões como políticas
públicas e o papel do Estado para as trabalhadoras da cidade, do
campo, da floresta e das águas. A paridade e a autonomia feminina,
nos mais diversos setores econômicos, foram alguns dos principais
temas debatidos.

“As
palestras e as discussões foram de altíssimo nível”, afirmou a
secretária
de Assuntos da Mulher do
Sindicato,
Sandra Trajano, que representou os
bancários de Pernambuco
no evento, junto com as diretoras Eleonora Costa e Janaína Kunst. A
militante do movimento sindical bancário de Pernambuco, Marli
Marinho, também integrou o grupo.

Encaminhamentos

Ficou decidido, no Encontro, que a paridade entre homens e mulheres
na
direção deverá
ser implementada na CUT nacional ainda em 2015. “A Central, também,
se comprometeu a não receber mais registro de chapas, em eleições
estaduais da CUT, em que a paridade não tenha sido respeitada”,
afirma Sandra.

Outro encaminhamento foi o apoio das mulheres
da CUT ao governo da presidenta Dilma. “Estamos nos sentindo
desrespeitadas pela forma como a grande mídia e parte da população
brasileira têm tratado a presidenta. E sabemos que parte desse
tratamento se deve ao fato de ela ser mulher, em uma sociedade
machista”, comenta a secretária de Assuntos da Mulher do
Sindicato.

Também foi estabelecido, no Encontro, o repúdio
ao Projeto de Lei 4330, que propõe que a terceirização de
atividades-fim torne-se legal. A votação do projeto está marcada
para o próximo dia 7, e o movimento sindical está mobilizado para
que ele não seja aprovado.

“O
PL 4330 representa uma perda de direitos enorme para todos os
trabalhadores, mas sabemos que as mulheres sofreriam ainda mais. Se o
trabalho mundo for precarizado, os piores postos, certamente, caberão
às mulheres”, completa Sandra.

Expediente:
Presidente: Fabiano Moura • Secretária de Comunicação: Sandra Trajano  Jornalista ResponsávelBeatriz Albuquerque • Redação: Beatriz Albuquerque e Brunno Porto • Produção de audiovisual: Kevin Miguel •  Designer Bruno Lombardi