Mais
de duas mil pessoas participaram no Recife, na manhã desta sexta-feira, dia
13, do Ato em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores, da Petrobras, da
Democracia e da Reforma Política. Os militantes
concentraram-se no Parque 13 de maio e seguiram, em caminhada, pelas
ruas do centro da cidade. Atos
como esse aconteceram
em
todo país.
No
Recife, sindicatos
da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central dos
Trabalhadores do Brasil (CTB) e representações de outros movimentos
sociais marcaram presença no ato. As bandeiras defendidas eram
diversas: Democratização da Comunicação, revogação das Medidas
Provisórias 664 e 665, Reforma Política, entre outras.
Durante
todo o ato, desde a concentração, os militantes cantaram músicas
que simbolizam as lutas e as conquistas dos cidadãos brasileiros.
“Dançar ciranda, num momento como esse, é muito simbólico.
Estamos juntos, de mãos dadas, em defesa do Brasil e da maioria da
população brasileira, que ainda sofre com as enormes desigualdades
sociais”, afirmou o secretário
de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Times.
O
Sindicato mostrou, mais uma vez, que não aceita qualquer retrocesso
dos direitos trabalhistas, da democracia e das conquistas sociais.
Pelo contrário, os bancários querem consolidação da democracia e
ampliação dos direitos dos trabalhadores.
A presidenta do
Sindicato, Jaqueline Mello, destacou que
o
movimento que pede o impeachment da presidenta Dilma vai na
contramão do processo de consolidação da democracia brasileira.
“Esse
ato foi mais uma prova de que nós, trabalhadores, estamos dispostos
a continuar ocupando nosso lugar na luta política. Nossas
reivindicações são claras: defendemos o respeito à democracia,
queremos a Caixa 100% pública,
o fortalecimento da Petrobras, somos contra a terceirização e a
favor da reforma política”, ressaltou Jaqueline.
A
secretária de Finanças do Sindicato, Suzineide Rodrigues,
acrescentou que os grupos que participaram do ato, apesar de plurais
em suas reivindicações e críticas ao governo, são unânimes na
defesa da democracia.
“Não aceitamos a tentativa de golpe que a
oposição está organizando. Temos críticas ao governo, e estamos
lutando para que o diálogo com ele seja ampliado. Isso é
democracia”, afirmou Suzineide.
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