Sindicato propõe debates sobre igualdade de oportunidades aos bancos

O
Sindicato e a
Contraf-CUT se reuniram nesta terça-feira, dia
3,
com a Fenaban, em São Paulo, para retomar a mesa temática de
Igualdade de Oportunidades. Na primeira reunião de 2015, as
entidades discutiram as demandas da categoria, os 14 anos de atuação
da mesa temática e propuseram uma nova dinâmica para refletir os
temas de igualdade.

“Queremos
ampliar os debates, com a participação de intelectuais e
especialistas na área, além dos sindicatos e da Fenaban”, explica
a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello. “Já apresentamos aos
bancos duas propostas de debates: uma sobre
gênero
e raça;
e outra
sobre LGBT
e Pessoas com Deficiência”, completa
Jaqueline.

As datas sugeridas pelos
sindicatos
foram 11 de maio e 27 de julho. A Fenaban ficou de avaliar a proposta
e dar um retorno até o dia 27 de março. “Nosso
objetivo é
avançar nos debates para que esses temas possam transitar na mesa
geral de negociação com os bancos e se
transformem em direitos na próxima Convenção
Coletiva, garantindo mais
oportunidades
para segmentos discriminados”, explica a secretária de
Políticas Sociais da Contraf-CUT, Andrea Vasconcelos.

PCS
transparente e participativo –

Os
sindicatos também solicitaram os
planos de cargos e salários dos
bancos para discutir e construir
instrumentos democráticos de ascensão profissional.
A Fenaban garantiu que todos os
bancários conhecem e têm acesso ao PSC. Contudo, os sindicalistas
disseram que as informações não batem porque, ao abordarem os
trabalhadores nos locais de trabalho, o retorno é que não conhecem
o plano e quais as exigências técnicas para construírem a sua
trajetória laboral.

Diante dos problemas relatados pelos
dirigentes sindicais, a Fenaban ficou de averiguar e dar um retorno.
“O principal desafio referente ao tema é sair do plano das
relações subjetivas e pessoais como critério de promoções e
ascensão profissional”, avalia a diretora da
Contraf-CUT.

Assédio
sexual –

As
discussões sobre igualdade de oportunidades na Campanha Nacional
2014 envolveram o combate ao assédio sexual. O assunto foi retomado
com a Fenaban, e os
sindicatos enfatizaram
a necessidade de definir as bases da campanha com ações conjuntas
com os bancos, passando pela sensibilização dos bancários,
promoção de palestras no locais de trabalho, debates e mensagens
pela intranet e publicações. A Fenaban ficou de avaliar e retomar o
debate sobre o tema.

Cadê
os bancos públicos? –
Durante
a reunião, a Contraf-CUT também questionou a ausência dos bancos
públicos (Caixa e Banco do Brasil) no encontro. “A Fenaban
ficou de averiguar as motivações para o não comparecimento deles
num espaço tão importante, que visa amadurecer debates e ampliar
direitos rumo à equidade no setor. A mesa temática completa 14 anos
de trabalho e, portanto, é preciso avaliar o último período e
apontar caminhos para o próximo ciclo”, finaliza Andrea. 

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