Nesta quinta, 18, o Sindicato visitou
algumas agências e departamentos do Banco do Brasil para conversar
com os trabalhadores sobre a Cassi – Caixa de Assistência aos
funcionários do banco. Em pauta, os boatos recentes de que o BB
teria feito propostas de aumento de contribuição e cortes de direitos para os associados
da caixa de assistência.
“Uma das principais características
da Cassi é o seu modelo de autogestão, em que custos e benefícios
são divididos, e todos participam das decisões. Não vamos aceitar
aumento de coparticipação nem quebra na solidariedade”, afirma a
secretária de Assuntos da Mulher do Sindicato, Sandra Trajano, que é
funcionária do BB.
Segundo o modelo de autogestão, citado
por ela, os associados do plano elegem a metade dos conselheiros e
diretores e o Banco do Brasil indica a outra metade. Por conta de
três anos de déficits consecutivos, incluindo 2014, os
representantes do banco teriam apresentado proposta que indica
medidas saneadoras por meio da revisão do modelo de custeio do
Plano.
Para os representantes dos
trabalhadores nos conselhos e diretorias, apesar dos déficits, os
níveis de reserva da Cassi são consideráveis e não exigem medidas
precipitadas. Eles apontaram solução que prevê contribuições
extraordinárias do banco, paralela ao aperfeiçoamento de aspectos
de gestão com ampliação do modelo de Atenção
Primária, baseado na Estratégia de Saúde da Família (ESF).
Para Sandra, é fundamental que essa
discussão seja levada aos associados da caixa de assistência. “É
uma proposta que precisa da aprovação dos associados. Por isso é
importante debater o assunto na base”, diz.