O Sindicato conclui
esta semana o último ciclo de viagens ao interior do estado. Até
sexta-feira, 19, o trio de diretores Adeílton Filho, Gilvan Santana
e Eleonora Costa fecham as caravanas, com visita a quatorze
cidades, 24 agências e três postos, em 2.200 quilômetros de
percurso no Sertão de São Francisco.

Desde
o início de novembro, todas as regiões do estado receberam visitas:
foram 65 municípios e164
agências e postos do Agreste, Zona da Mata e Sertão.

Segundo
o diretor do Sindicato Fábio Sales, que coordena as caravanas, a
receptividade dos trabalhadores é sempre muito boa, mas os problemas
continuam os mesmos: “poucos bancários e muita demanda”, resume.
O problema é ainda mais grave no Santander, por conta do recente
fechamento de agências, com demissão de trabalhadores. E nos bancos
públicos, por conta das demandas geradas pelos projetos sociais.

Em
Araraipina, por exemplo, os diretores encontraram uma situação
caótica na agência do Santander. Além da defasagem na quantidade
de bancários, o sistema estava caindo a todo instante, o que deixava
os clientes sem possibilidade de atendimento.

Há outras
situações ainda mais graves. A agência do Banco do Brasil de Cedro
passou dois dias fechada por falta de funcionários. Das quatro
pessoas que trabalhavam na unidade, uma foi transferida e outra
deixou o banco. O Sindicato entrou em contato com a Gepes (Gerência
de Pessoas) e solicitou providências. Segundo os representantes do
banco, já estava sendo providenciada a transferência de
funcionários para o local.

Em São Vicente Férrer, também
no Banco do Brasil, foi preciso fechar a agência durante um dia por
falta de trabalhadores. O Sindicato encontrou a unidade com apenas
três trabalhadores, um deles em estágio probatório. Dos sete
bancários que faziam a dotação, dois estão de licença médica e
duas vagas estão em aberto, para reposição.

No
próximo ano, o ciclo recomeça: “Assumimos o compromisso de dar
mais atenção aos bancários do interior e estamos cumprindo. Como
eles estão distantes da capital, temos realizado visitas a cada três
meses”, afirma Fábio Sales.