Mais
um assalto, ao Santander da João de Barros, elevou para onze o
número de agências assaltadas este ano. E metade dos casos, os
bandidos utilizaram o mesmo procedimento: quebrar a vidraça com uma
marreta. “Isso revela a necessidade dos vidros blindados, que é
uma reivindicação antiga e que os bancos se recusam a atender”,
afirma o secretário de Saúde do Sindicato, Wellington Trindade.
Na
agência João de Barros, a investida ocorreu pouco depois da saída
do carro-forte, quando o cofre tinha acabado de ser abastecido.
Depois de quebrar os vidros, o grupo rendeu os vigilantes e tomou as
armas. “A tensão foi grande porque eles decidiram esperar o
temporizador para abertura do cofre”, conta Wellington.
Para
aumentar ainda mais a tensão, outro grupo de assaltantes decidiu
atacar o local no mesmo momento. O primeiro grupo rendeu o segundo e
apoderou-se das armas. Foram vinte minutos de tensão para um grupo
de cerca de vinte pessoas, entre clientes e trabalhadores, que
estavam na unidade.
Quando
os dirigentes do Sindicato chegaram ao local, um psiquiatra do banco
já tinha sido acionado. A agência foi fechada e permanece sem
funcionar até que a porta de vidro seja consertada.