Batucada,
panfletagem, adesivaço nos carros e estamparia de camisas são
algumas das atividades que marcam a tarde desta quinta-feira, 13, em
mais um ato pelo
Plebiscito da Constituinte da Reforma Política. A atividade, que
será realizada na Praça do Derby,
é nacional e está inserida em uma ampla campanha de mobilização e
pressão popular para que a população possa decidir, em plebiscito,
se deseja instalar uma Constituinte Exclusiva e Soberana para fazer a
Reforma Política.

Também
será realizado no local o lançamento do
livro “Constituinte Exclusiva – Um outro sistema político é
possível”, com a presença de Ricardo Gebrin, da Coordenação
Nacional da Campanha do Plebiscito Popular pela Constituinte! O
lançamento ocorre também às 14 horas, no auditório do
Departamento de Hotelaria e Turismo da UFPE, onde será
realizado
o debate “O Papel da Juventude na Luta pela Constituinte Exclusiva
do Sistema Político”.

Para
o movimento sindical, uma
mudança efetiva no sistema político do país contraria os
interesses do Congresso Nacional e, portanto, teria que ser pensada
por representantes eleitos exclusivamente para esse fim.

“Mas
alguns parlamentares já estão se movimentando para tentar passar
uma proposta na qual eles próprios fariam o projeto de reforma e a
população apenas diria se aceita ou não, por meio de um referendo.
Não é isso o que queremos. Queremos escolher pessoas com a
finalidade única e exclusiva de pensar estas mudanças, que não
tenham interesses em jogo”, afirma o secretário de Bancos Privados
do Sindicato, Geraldo Times.

Projeto
de Lei –
Para garantir avanços neste sentido, vai ser preciso muita pressão
social. O ato desta quinta será o segundo realizado nacionalmente
este mês. Também busca
pressionar a Câmara a votar, e aprovar, o Projeto de Decreto
Legislativo (PDL) 1508/2014, protocolado no dia 30 de outubro pelos
deputados federais Renato Simões (PT-SP) e Luiza Erundina (PSB-SP).
O texto estabelece o prazo de até dois anos para a convocação do
plebiscito.

Assim
como no Plebiscito Popular, realizado em setembro pela sociedade
civil, a consulta oficial traria uma única pergunta: “Você é
a favor de uma Assembleia Nacional Exclusiva e Soberana sobre o
Sistema Político?”. Caso o sim vença, o projeto determina que
o Tribunal Superior Eleitoral chame uma Assembleia Constituinte
eleita exclusivamente para discutir mudanças no sistema político.