Bancários em greve recebem apoio dos clientes

A situação dos
clientes, nos bancos públicos e privados, também é bastante
complicada. Na agência Sete de Setembro do BB, os clientes de menor
poder aquisitivo são atendidos no subsolo. “O BB já prometeu
reformar esse espaço, que vive lotado, mas nunca o fez”, afirma a
secretária de Finanças do Sindicato, Suzineide Rodrigues.

A
aposentada Maria Ceci da Costa se queixa da falta de atenção dos
bancos com os clientes prioritários e apoia a greve dos bancários.
Ela conta que, nos primeiros dias do mês, a agência fica lotada com
aposentados e pensionistas, mas eles são atendidos em apenas um
caixa prioritário. “A greve é um direito legítimo dos bancários.
Os trabalhadores são muito explorados e precisam se unir. Se uma
categoria ganha, todas as outras saem fortalecidas”, afirma Maria
Ceci.

A também diretora do Sindicato Azenate Albuquerque
explica que, com seus lucros bilionários, os bancos poderiam
oferecer melhores condições de vida para bancários e clientes. “Os
bancos, só com a taxa de manutenção das contas, pagam toda a folha
de funcionários”, afirma.

Oriana Lira, cliente do BB Sete
de Setembro, considera que já houve melhorias no tempo de
atendimento nos bancos, mas ainda há muito a melhorar. “Sou
favorável à greve, pois é por meio dela que serão alcançadas
melhores condições de trabalho, para os bancários, e de
atendimento, para os clientes”, afirma Oriana, que foi ao banco
junto com a mãe Maria Auxiliadora Lira. Mãe e filha são a favor da
greve.

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