Sindicato discute PLR dos funcionários com o HSBC nesta quinta

A Contraf-CUT e o
Sindicato marcaram uma negociação com o HSBC a ser realizada nesta
quinta-feira (2), às 11h, em São Paulo, para discutir a PLR dos
funcionários do banco inglês, que registrou prejuízo no primeiro
semestre de 2014. O agendamento ocorreu um dia após o envio de um
ofício dos representantes dos bancários à direção do HSBC na
terça-feira (30), primeiro dia da greve nacional da categoria,
solicitando uma reunião “com a maior brevidade
possível”.

“Diante do atual momento das negociações
da Campanha Nacional dos Bancários 2014, dos resultados divulgados
pelo banco no Brasil referentes ao balanço do primeiro semestre de
2014, e a alta expectativa que esses fatos vêm gerando em todo o
corpo funcional, vimos solicitar o agendamento de reunião, com a
maior brevidade possível, para que possamos tratar dos efeitos da
Convenção Coletiva sobre PLR a ser firmada junto à Fenaban,
especificamente no Banco HSBC”, diz o ofício enviado pelos
sindicatos.

A negociação será importante porque, apesar dos
problemas que sempre houve no pagamento dos seus programas próprios
(PPR), nesses 17 anos do HSBC no Brasil é a primeira vez que o banco
apresentou prejuízo em seu balanço semestral. E, de acordo com as
regras da PLR negociada com a Fenaban, o pagamento ficaria
comprometido.

Para Alan Patrício, o diretor do Sindicato e
funcionário do HSBC, o resultado negativo do banco só tem um único
culpado: a própria empresa, que atua sem foco no mercado brasileiro.
“Há uma série de problemas no HSBC, menos um: o seu corpo de
funcionários. Os bancários têm se dedicado demais para o banco,
suportando toda sorte de pressão para o cumprimento de metas
abusivas que, invariavelmente, resultam em assédio moral. Além
disso, as condições de trabalho e a remuneração são péssimas no
HSBC”, afirma Alan, que também é secretário de Assuntos
Jurídicos da Contraf-CUT.

“Vamos lutar para que o banco
honre os compromissos com seus trabalhadores, não só no que diz
respeito à PLR, mas também ao PPR. Queremos que todos os 22 mil
funcionários do HSBC recebam os valores da PLR e PPR, e com
transparência”, ressalta.  

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