A
Caixa, o Banco do Brasil e o BNB foram escolhidos pelo
Sindicato para concentrar atos
e protestos durante o
primeiro dia de greve, nesta
terça (30). Três grupos de
diretores do Sindicato marcaram posição em frente a Caixa e o
BNB da Conde da Boa Vista e ao
prédio do Banco do Brasil na Rio Branco, para conversar com os
bancários e com a população sobre a importância da greve.
Segundo a presidenta do Sindicato Jaqueline Mello, em casos
de serviços de urgência, que tenham que ser realizados na agência,
os bancários em greve têm
auxiliado a população. “Os
clientes têm
sido muito receptivos e demonstrado solidariedade ao movimento.
Queremos deixar claro que nossa greve não é contra a população,
mas é a alternativa que temos para que os banqueiros ofereçam
melhores condições de trabalho para os funcionários e melhor
atendimento para a população”, diz Jaqueline.
Em frente à
Caixa, os bancários contaram com a solidariedade do Sindicato dos
Servidores Públicos Federais (Sindsep-PE) e do Sindicato dos
Metalúrgicos.
Diálogo
– Com oito anos de BNB, a
bancária Elizabeth Souza cumpria seu papel: em frente à
agência, conversava com bancários e clientes sobre o movimento. “A
gente espera que não precise ser uma greve longa, mas que seja forte
o bastante para que as negociações avancem a nosso favor”,
afirmou.
Segundo o
diretor do Sindicato, Fernando Batata, as informações que chegam
dão conta de que a greve começou com força total no BNB, tanto nas
agências da Região Metropolitana quanto no interior. “Temos
orientado as pessoas que chegam, sobretudo os aposentados, para
utilização do autoatendimento, de forma a não prejudicar a
sociedade”, diz o diretor.
Também no Banco do Brasil,
vários bancários ficaram em frente ao prédio da Rio Branco para
fortalecer a greve. Segundo o secretário geral do Sindicato, Fabiano
Félix, no edifício Capiba, que tem dez andares e é onde funcionam
vários departamentos do banco, mais de 80% dos trabalhadores
aderiram à paralisação. “A greve já começou assim e espero
que, nos próximos dias, ela se fortaleça cada vez mais para que a
gente consiga vencer a intransigência dos bancos”, afirma.