O Comando Nacional dos
Bancários entregará a pauta específica de reivindicações à
direção da Caixa Econômica Federal nesta segunda-feira, dia 11, em
São Paulo. A reunião com a Caixa ocorre logo após a entrega da
pauta geral da Campanha Nacional dos Bancários à Fenaban, marcada
para as 11h.
A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa,
que assessora o Comando nas negociações com o banco público,
definiu nesta terça-feira, dia 5, em reunião realizada na sede da
Fenae, em Brasília, as reivindicações específicas que serão
negociadas com a Caixa na Campanha Nacional e as que serão tratadas
na mesa de negociações permanentes.
A secretária de Bancos
Públicos do Sindicato, Daniella Almeida, representou os bancários
de Pernambuco na reunião da Comissão. Segundo ela, a pauta é
composta pelas reivindicações aprovadas no Congresso Nacional dos
Empregados da Caixa (Conecef), realizado em junho, em São
Paulo.
“Vale destacar que todos os bancários, de bancos
públicos e privados, vão lutar pelas mesmas reivindicações que
serão negociadas com a Fenaban. Em paralelo, vamos discutir com a
Caixa as questões específicas dos empregados que precisam de
solução”, explica Daniella.
Entre as principais
reivindicações específicas dos empregados da Caixa estão a
jornada de seis horas para todos, mais contratações, fim do assédio
moral, isonomia entre antigos e novos empregados, fim da
discriminação do REG/Replan não saldado e melhorias no Saúde
Caixa.
Já na pauta geral dos bancários, destacam-se:
reajuste de 12,5%; PLR de três salários mais R$ 6.247; piso
salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$
2.979,25 em junho); vales alimentação, refeição, 13ª cesta e
auxílio-creche/babá de R$ 724 ao mês cada; defesa do emprego, fim
da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio
moral.
GDP – A Comissão dos Empregados aprovou ainda a
divulgação, nos próximos dias, de uma nota de repúdio na qual
pede o fim da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). A medida foi
imposta de forma unilateral pela direção do banco. Para os
sindicatos, a GDP fere todos os princípios coletivos da relação de
trabalho, rotula o empregado, institucionaliza a cobrança de metas
individuais, dentre outras atrocidades.