Senado aprova estabilidade no emprego em caso de guarda de bebê órfão

O Senado aprovou nesta terça-feira (3) um projeto de lei da Câmara que
estende a estabilidade no emprego – que atualmente é concedida somente
às mães por cinco meses, após o nascimento da criança – para quem ficar
com a guarda do bebê, em caso de morte da mãe.

A autora da matéria, ex-deputada Nair Xavier Lobo (PMDB-GO), acredita
que a estabilidade no emprego estimulará a paternidade responsável e
adoção dos bebês. Além disso, considera que o texto dá à criança
absoluta prioridade, direito à vida, à saúde e à alimentação, conforme
determinam a Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Para a relatora no Senado, a então senadora Fátima Cleide (PT-RO), “se o
Estado não pode, diretamente, assistir a todos os graves problemas que
envolvem a criança, pode, sim, ser solidário, e atuar de forma eficiente
para que o trauma causado pela perda de uma mãe seja imediatamente
provido com o carinho do pai, ou da pessoa que substituirá a genitora,
nos seus primeiros dias de vida, quando, totalmente frágil, necessita de
todos os cuidados que todos conhecemos bem”.

O texto foi aprovado sem alterações e segue para sanção da presidenta Dilma Rousseff.

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