Funcionários do BNB definem reivindicações para Campanha Nacional

Os funcionários do
Banco do Nordeste do Brasil (BNB) já definiriam sua pauta específica
de reivindicações, a ser levada ao banco na Campanha Nacional deste
ano. Segundo o diretor do Sindicato, Fernando Batata, a
maior parte dos itens são
pontos que já faziam parte das demandas no ano passado, no que se
refere a emprego, remuneração, saúde, previdência e
fortalecimento do BNB enquanto banco público.

As
reivindicações para este ano foram aprovadas no
20º
Congresso Nacional dos Funcionários do BNB,
realizado nesta
sexta e sábado, 30 e 31, em João Pessoa, com a
presença
de 111 delegados de todo o país. Além de Batata, Pernambuco foi
representado por Cristiane
Ferreira, Edilson Rodrigues, João Campo, Liriana Alencar, Maria
Helena Lopes, Mozart Dantas, Ricardo Vaz e Rubens Nadiel.

Pela
primeira vez na história, o evento contou com a presença do
presidente do banco, Nelson Antônio de Souza, que acompanhou o
debate e escutou pessoalmente as necessidades e demandas dos
trabalhadores.

Para Fernando Batata, um ponto de destaque
durante o encontro foi a aprovação, por parte dos trabalhadores, do
PCR (Plano de Carreiras e Remuneração) que foi
revisado em Grupo
de Trabalho composto por representantes do banco e dos empregados.
Durante
vários meses, o
GT discutiu
todas as possibilidades do plano, inclusive levando em conta os
limites impostos pelo Dest (Departamento de Coordenação e
Governança das Empresas Estatais).

Com a revisão, além da valorização do salário de
ingresso, o número de níveis para progressão na carreira aumenta,
assim como a quantidade de promoções possíveis em um prazo de dois
anos. “A revisão foi elaborada conjuntamente, com participação
do banco. Agora, o que a
empresa
tem de
fazer é implementar aquilo que está proposto”, afirma
Batata.

Outra reivindicação aprovada pelos trabalhadores é
de que, na eleição de delegados sindicais, seja respeitada a cota
de 30% de representantes mulheres, negros e homoafetivos.

Dentre
as demandas antigas, destaca-se a democratização da gestão do BNB
e da Camed e Capef (planos de assistência médica e previdenciária
do banco) e a prevalência da meritocracia no processo de
concorrência para funções em comissão.

O combate à
terceirização e à extrapolação da jornada de trabalho; isonomia
entre novos e antigos funcionários e a reintegração de demitidos
na gestão Byron Queiroz também foram confirmados na pauta
específica de reivindicações. 

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