Censo da Diversidade nos Bancos termina no dia 25. Participe!

O 2º Censo da
Diversidade dos Bancários, iniciado no dia 17 março, está entrando
na reta final. Quem ainda não respondeu o questionário tem prazo
até o próximo dia 25 para participar, bastando acessar o hotsite da
Febraban. Não leva mais do que 10 minutos.

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Clique aqui para
acessar o hotsite

O sistema conta com um programa de segurança
e as respostas serão sigilosas e confidenciais. Todos os bancários,
inclusive os licenciados por motivos de saúde, maternidade e mandato
sindical, que estão na base de cadastro da RAIS, podem participar da
pesquisa. Estão aptos a participar cerca de 486 mil bancários e
bancárias, que representam 98% do categoria.

“É muito
importante que todos respondam o questionário pois, quanto maior o
número de participantes, melhor se desenhará o perfil da categoria,
para que se possa combater as desigualdades”, afirma a presidenta
do Sindicato, Jaqueline Mello.

A exigência de CPF, data de
nascimento ou matrícula completa permite a entrada segura no
sistema, a certificação de que o acesso é feito somente por
bancários. O sistema está criptografado, o que significa que não
há como rastrear individualmente os CPFs ou matrículas, logo não
há risco de vazamento de informações.

Não deixe para a
última hora –
A reunião do grupo de acompanhamento do Censo,
integrado por representantes da Contraf-CUT e da Fenaban, realizada
no dia 28 de março em São Paulo, mostrou que nos dez primeiros dias
apenas 6,73% dos bancários haviam participado, considerando os
municípios com mais de 400 trabalhadores na base. Isto é muito
pouco. Uma nova reunião de avaliação está prevista para ocorrer
nesta terça-feira (15).

O debate sobre igualdade de
oportunidades foi pautado no Encontro Nacional dos Bancários, em
1992. De lá para cá, foram inúmeras ações voltadas ao combate da
discriminação no setor financeiro. Em 1996, o tema foi incluído na
minuta de reivindicações entregue aos bancos. 

No I
Encontro de Mulheres, em 1997, foi criada a Comissão de Gênero,
Raça e Orientação Sexual (CGROS) e, no ano seguinte, o tema
igualdade de oportunidades tornou-se bandeira de luta da Campanha
Nacional dos Bancários.

Os bancos sempre negaram a
discriminação no local de trabalho, mas em 2000 a então CNB-CUT e
o Dieese realizaram uma pesquisa nacional, a qual resultou na
publicação “Os Rostos dos Bancários”. O levantamento
traçou o perfil da categoria e comprovou a existência de distorções
de gênero e raça. 

Depois da identificação das
desigualdades a CNB-CUT produziu três cartilhas entre 2001 e 2003:
“Assédio Moral no Trabalho”, “Relações
Compartilhadas” e “Igualdade de Oportunidades”,
intensificando o debate junto aos bancários. Essas ações
refletiram positivamente na criação da mesa bipartite sobre
igualdade de oportunidades, em 2001. 

Ao longo desses
mais de 10 anos, a mesa temática aprofundou o debate sobre diversos
temas relacionados “às minorias”. E em 2008 foi construído
o primeiro censo, chamado de “Mapa da Diversidade”, que
revelou uma série de desigualdades nos bancos.  

Expediente:
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