O
secretário de Saúde do Sindicato, Wellington Trindade, foi um dos
dirigentes sindicais que representou os bancários no Seminário
Setorial com as Centrais Sindicais e Organizações Sociais,
realizado pelo Conselho Nacional de Saúde na última sexta e sábado,
21 e 22. O evento é preparatório para a 4ª
Conferência Nacional
de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CNSTT).

Estavam
presentes todas as grandes centrais sindicais e organizações
sociais como portadores de deficiência, movimento negro, de
mulheres, LGBT (Lésbicas,
Gays, Bissexuais e Transgêneros), catadores de rua, entre outros. “A
presença destes movimentos sociais ajuda a ampliar a visão que se
tem de trabalho”, afirma Wellington. Para ele, há que se destacar
a importância da Conferência Nacional, como espaço para a
conquista de políticas públicas de proteção à saúde do
trabalhador. “A última conferência foi realizada em 2005. Temos
um hiato de quase dez anos. Ou seja, as dificuldades são imensas,
mesmo em um governo democrático popular”, ressalta o dirigente.

A Conferência está prevista para
novembro. No entanto, antes, haverá as Conferências Estaduais e
Municipais. A de Recife ainda não tem data marcada, mas precisa
acontecer até o final de maio. A estadual será realizada nos dias
04, 05 e 06 de junho. “Também já temos um seminário preparatório
da CUT marcado para o final de abril e o 1º Encontro de Saúde do
Trabalhador organizado pela Contraf-CUT (Confederação Nacional dos
Trabalhadores do Ramo Financeiro) e previsto para este primeiro
semestre”, informa Wellington.

Esteve
em discussão a Portaria nº 1823, de 23 de agosto de 2012, do
Ministério da Saúde, que institui a Política Nacional de Saúde do
Trabalhador e da Trabalhadora. A portaria, assinada pelo então
ministro Alexandre Padilha, é a base central e orientadora de todo o
processo que envolve a 4ª CNSTT, desde as fases macroregionais até
a etapa nacional, definida para acontecer em novembro deste ano.

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ler a portaria.

“Existem
pelo
menos três
atores, do poder público federal, que estão ligados à saúde do
trabalhador: o Ministério da
Saúde, o Ministério do Trabalho e o Ministério da Previdência. No
entanto, a gente se ressente da ausência dos ministérios do
Trabalho e Previdenciário nestas discussões”, queixa-se
Wellington. Segundo ele, embora tenham enviado representantes, nenhum
deles tinha representantividade ou conhecimento para dialogar com o
movimento.

O
encontro também contou com especialistas do campo político da saúde
do trabalhador, como Jorge Machado (pesquisador da FIOCRUZ), Petilda
Vasques (professora e especialista em Relações Trabalho, Gênero,
Saúde e Assédio Moral), Jandira Maciel (professora adjunta do
Departamento de Medicina
Preventiva e Social da UFMG), entre outros

Foi
definido um calendário de mobilizações em torno da realização da
4ª CNSTT, envolvendo as centrais sindicais, os movimentos sociais e
os conselhos de saúde. Todo o conteúdo do seminário está no site
do Conselho Nacional de Saúde.

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acessar o site do Conselho.