Documento internacional garante direitos a trabalhadores do Itaú em todos os países onde ele atua

Respeitar as normas da OIT (Organização Internacional do Trabalho), combater os assédios moral e sexual, garantir a liberdade de organização sindical e abolir qualquer tipo de discriminação no emprego independentemente de etnia, religião, opinião política, gênero ou orientação sexual. Esses são alguns dos princípios que constarão no Acordo Marco Global a ser assinado em 21 de março pelos bancários, representados pela a UNI Américas Finanças e o Itaú.


 A Uni Américas Finanças integra a UNI Global Union, entidade que agrega cerca de mil sindicatos de diversas categorias profissionais em 140 países, representando cerca de 20 milhões de trabalhadores. No caso do setor financeiro, os sindicatos estão organizados em redes sindicais de bancos internacionais (Itaú, BBVA, Santander, HSBC, Banco do Brasil e Scotia Bank) que se reúnem anualmente para traçar políticas comuns de atuação no continente americano. O Sindicato é filiado à UNI por meio da  Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).

O documento é fruto de mais de dois anos de negociações e regerá premissas básicas a serem seguidas em todos os países onde o banco atua. Trata-se do primeiro no setor financeiro com um banco privado, estabelecendo novo marco nas negociações em nível regional e global. Além do Itaú, apenas o Banco do Brasil já é signatário desse acordo. 


Para chegar a ele, participaram de reuniões com o Itaú, além dos bancários brasileiros, representantes dos trabalhadores da Argentina, Paraguai, Chile e Uruguai.

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