Sindicato exige segurança em agências de negócios do Itaú

As
agências de negócios, que o Itaú abriu em várias cidades do país,
devem ter obrigatoriamente plano de segurança aprovado pela Polícia
Federal, conforme estabelece a lei nº 7.102/83. Não podem funcionar
sem portas giratórias e sem vigilantes. A exigência foi feita pelo
Sindicato e pela Contraf-CUT aos representantes do banco, durante
negociação realizada na tarde desta quinta-feira, dia 27, em São
Paulo.

Os sindicatos destacaram para o banco que as agências
de negócios possuem caixas eletrônicos e por isso há operações
de abastecimento e saques de dinheiro, colocando em risco a vida de
bancários e clientes. Essas agências de negócios são, na verdade,
agências tradicionais que tinham plano de segurança e foram
transformadas para esse novo modelo de atendimento seletivo do banco,
porém os equipamentos de segurança foram retirados.

Modelo
inseguro e excludente –

Esse novo modelo excludente de agências do Itaú também foi
criticado pelos dirigentes sindicais. Não existe bateria de caixas.
O atendimento não é para todos os clientes, que ainda são
direcionados para unidades próximas se precisarem de determinados
serviços. Esse modelo representa uma segregação social.

Os
representantes do Itaú ouviram os dirigentes sindicais e disseram
que segurança “é uma preocupação do banco” e ficaram de
estudar o problema junto às áreas envolvidas do banco. Eles
reconheceram que “segurança é um desafio” e se
comprometeram a agendar nova negociação para o mês de março, onde
irão trazer uma resposta.

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