O Sindicato está
disponibilizando um novo formulário para os bancários do Banco do
Brasil interessados em buscar uma solução extra-judicial para as
pendências em relação à jornada de trabalho por meio da CCV
(Comissão de Conciliação Voluntária).
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o novo formulário da CCV
O novo formulário foi uma
solicitação do Banco do Brasil para que o documento siga o padrão
nacional. “Estamos mudando o formulário para que o bancário não
tenha nenhum problema, caso o banco crie algum empecilho para receber
o documento no padrão anterior”, explica a diretora do Sindicato,
Azenate Albuquerque.
Quem preencheu o formulário anterior
deve descartá-lo e fazer o requerimento no novo padrão. “O nosso
departamento jurídico já está orientando os bancários que vieram
entregar o requerimento na versão anterior a fazer a troca. A
procura pelas audiências na CCV está sendo muito grande. Já
recebemos cerca de 50 pedidos só nos últimos três dias”, conta
Azenate, que representará os bancários nas audiências da
CCV.
Azenate ressalta que o bancário precisa explicar, no
formulário, os objetos reivindicados, que devem tratar
exclusivamente das 7ª e 8ª horas-extras. “Também é preciso
indicar a função exercida pelo bancário, o período e o valor de
referência (salário bruto). O formulário deve ser entregue ao
departamento jurídico do Sindicato em três vias. Qualquer pessoa
pode trazer o formulário, desde que esteja devidamente assinado”,
explica.
Já no dia da audiência, o funcionário deve
comparecer munido do seu histórico funcional. “E, caso a proposta
apresentada pelo Banco do Brasil na CCV não seja satisfatória, o
funcionário pode recusá-la e buscar seus direitos na Justiça”,
diz Azenate.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato,
Fabiano Félix, o público-alvo da CCV é composto por mais de mil
bancários que aderiram às novas funções gratificadas em
Pernambuco.
“É importante frisar que, graças à pressão
do Sindicato, não haverá suspensão dos processos judiciais, como
queria o Banco do Brasil. Os termos do acordo, aprovado em assembleia
no dia 18 de dezembro, não causarão prejuízos para os bancários
que possuem ações na Justiça contra o BB”, explica Fabiano.