Depois
de várias idas e vindas em treze anos de curso do processo, a ação
do anuênio no Banco do Brasil vive novo impasse. A
desistência de mais de cem pessoas pode levar a novo adiamento para
que os valores sejam recalculados.
“Estamos procurando
saber o porquê destas desistências e como faremos para que os
demais não sejam prejudicados”, afirma o secretário de Assuntos
Jurídicos do Sindicato, Justiniano Júnior.
Segundo ele, o
Sindicato tem verificado que as desistências têm
vindo de pessoas que ocupam cargos de gestão. “O
Sindicato não pode interferir na vontade individual de seus
associados. Mas
nos reservamos o direito de, caso no futuro se constate o uso de
coação e fraude indevida na desistência, tomar as providências
judiciais cabíveis”, diz
Justiniano.
No final de 2012, o Sindicato conseguiu garantir a
inclusão de quase 300 pessoas na ação, beneficiando cerca de 1.700
trabalhadores. Os cálculos da perícia, homologados pelo juiz da 11ª
Vara do Trabalho, no final de julho deste ano, somam um total de R$
29,47 milhões. Ao
ser citado pela
Justiça, o banco ofereceu um imóvel como
pagamento:
o prédio da Rio Branco. O Sindicato contestou e exigiu o pagamento
em dinheiro, o que já
foi concedido judicialmente.
O
processo nº 0073400-27.2000.5.06.0011 (acompanhe
o andamento da ação no TRT)
envolve cerca de 1.700 bancários baseados em Pernambuco, que
deixaram de receber o anuênio, quando, em 1997, o banco extinguiu o
benefício.
