Roubo ao BB Paulista eleva para 26 o número de assaltos a banco em PE em 2013

Um
assalto ao Banco do Brasil de Paulista elevou para 26 o número de
agências bancárias roubadas este ano em Pernambuco. Segundo o
secretário de Saúde do Sindicato, Wellington Trindade, uma falha
estrutural da agência facilitou a investida.

“Os banheiros
para os clientes são localizados em um corredor, ao lado da porta da
tesouraria”, diz o dirigente. Os bandidos entraram sem dificuldades
na unidade e um deles se dirigiu ao banheiro, onde ficou aguardando o
tesoureiro. Quando o funcionário passou, foi abordado pelo
assaltante. Somente na saída, para facilitar a fuga, os bandidos
anunciaram o assalto. Era dia de pagamento, última sexta do mês e a
agência estava lotada. Foi um verdadeiro caos: gente correndo,
caindo, derrubando coisas…”, conta Wellington.

O Sindicato
entrou em contato com a Gepes (Gerência de Pessoas) para
providenciar assistência para os funcionários e solicitou a emissão
da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). Caso o banco não
emita o documento, o trabalhador pode procurar o Sindicato para
fazê-lo. Se futuramente o bancário sofrer algum transtorno psíquico
por conta do estresse, a CAT vai assegurar que se trata de acidente
de trabalho.

Assaltos – Com este caso, o
número de assaltos este ano sobe para 26. Se a tentativa de assalto
com sequestro no Santander do Cabo for considerada (veja aqui), o
número chega a 27, mesma quantidade registrada durante o ano de
2012. A diferença é que, enquanto no ano passado, 18 agências
assaltadas estavam em Recife, Olinda e Jaboatão, este ano menos de
dez estão localizadas nestes municípios. “Isso mostra a
necessidade de estender o projeto-piloto de segurança bancária para
outros municípios”, afirma Wellington.

Conquistado
durante as negociações da Campanha Nacional do ano passado, o
projeto-piloto está sendo desenvolvido em mais
de duzentas agências
da capital pernambucana e em Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Prevê
a instalação de portas de segurança com detectores de metais,
câmeras internas e externas, biombos entre a bateria de caixas e as
filas, guarda-volumes, além de vigilantes com coletes balísticos e
armados de acordo com a Lei 7.102/83 e cofre com dispositivo de
retardo.

Segundo Wellington, a agência do BB de Paulista
tinha os equipamentos previstos em lei. “A falha é de estrutura,
na localização dos banheiros”, ressalta.

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