Os bancários do Itaú
de Pernambuco aprovaram por unanimidade o acordo da PCR (Participação
Complementar nos Resultados) em assembleia realizada na noite desta
terça-feira, dia 22, na sede do Sindicato.
Com a aprovação
do acordo, os funcionários do banco recebem nesta sexta-feira, dia
25, a PCR referente a 2013 no valor de R$ 1.950. No mesmo dia, os
bancários do Itaú recebem a primeira parcela da PLR (Participação
nos Lucros e Resultados).
A Participação Complementar nos
Resultados foi negociada entre os sindicatos e o Itaú na última
quinta-feira, dia 17. Depois de muita pressão, os bancários
arrancaram uma proposta do banco que garante R$ 1.950 para cada
bancário este ano e mais R$ 2.080 para o ano que vem.
“Ao
todo, a PCR 2013/2014 será de R$ 4.030 para cada funcionário”,
explica o diretor do Sindicato, João Rufino, que representou
Pernambuco na negociação com o Itaú realizada em São Paulo na
semana passada.
Segundo Rufino, o valor da PCR deste ano
garante um reajuste de 8,33% em relação ao ano passado. Para 2014,
o reajuste é de 6,67% sobre o montante de 2013. “E o melhor é que
a PCR, ao contrário de outros programas de remuneração, como o
Agir, não tem desconto da Participação nos Lucros e Resultados
conquistada na Campanha Nacional”, diz Rufino.
Auxílio
Educação – Na negociação também foi assegurada a
melhoria do auxílio-educação, que será composto por 5.500 bolsas,
das quais 5 mil destinadas a bancários e 500 para trabalhadores
não-bancários da holding. O valor da bolsa será de R$ 320. A
novidade deste ano é que as bolsas também valem para a segunda
graduação e pós.
Os sindicatos garantiram, ainda, a
manutenção da cota de mil bolsas destinadas preferencialmente para
pessoas com deficiência. Os dirigentes sindicais também cobraram do
Itaú que os bancários afastados por motivo de saúde sejam
elegíveis para o recebimento das bolsas. O banco ficou de avaliar a
reivindicação.
Negociações permanentes – Nos
próximos dias, os sindicatos deverão agendar novas negociações
para discutir a pauta específica de reivindicações com o Itaú.
Entre as principais demandas estão questões relativas ao emprego,
programas próprios de remuneração, plano de saúde e reabilitação
profissional. “E, apesar do bom acordo de PCR que arrancamos do
banco, queremos discutir um novo modelo para o programa, desvinculado
da ROE”, explica Rufino.