O Sindicato dos
Bancários de Pernambuco encaminhou ao presidente do banco Itaú,
Roberto Egydio Setúbal, ofício de repúdio contra a atitude
“irresponsável e ilegal” do banco, que tem convocado seus
funcionários no Recife e Região Metropolitana para trabalharem após
o expediente bancário. A atitude antigreve, de valer-se de ameaças
como argumento, reforça o documento, expõe a segurança pessoal dos
empregados do bancos, inclusive psíquica, o que será denunciado
junto aos órgãos fiscalizadores para as devidas providências.
A
mensagem oficial, de nº 006/2013 (clique aqui para ler a íntegra),
foi enviada eletronicamente, e com cópia para a Febraban,
Contraf-CUT e Fetrafi Nordeste. Nela, a direção do Sindicato
manifesta sua indignação e lembra que a conduta “também
prejudica a saúde psíquica de muitos bancários que foram vítimas
de assaltos e sequestros”. Acrescenta que, além de colocar os
empregados “em total vulnerabilidade, tal atitude sequer tem
provimento legal, seja no Banco Central ou na Delegacia Especializada
da Política Federal (Delesp).
O documento enfatiza que o
plano de segurança, aprovado recentemente pela Delesp, com aval da
Febraban, da Contraf-CUT, do governador de Pernambuco e dos prefeitos
do Recife, Olinda e Jaboatão não contempla trabalho após as 16h e
até as 18h. Junta farta documentação fotográfica de flagrante do
dia 8 de outubro último, quando os gerentes operacionais das
agências foram obrigados a abrirem suas unidades após o
expediente.
Faz mais: aponta os responsáveis pela
“truculência e ilegalidade”: “os senhores Messias dos Santos
Esteves (Diretoria de Operações) e Ricardo Costa de Lima
(superintendente de Operações para o Nordeste), levadas a cabo
pelos seus subordinados locais, os gerentes de Serviços
Operacionais, senhores Marcos Rogério Reus, Anderson N. Temístocles
e Roberto Wagner Jurça.