Chega aos cinemas do Recife um dos filmes mais aguardados da novíssima safra cinematográfica pernambucana. Premiado nos festivais de Brasília e Locarno (Suíça), Boa sorte, meu amor tem um bom potencial entre o público jovem com sua linguagem pop, sem medo do exagero, com momentos que beiram a histeria sonora e visual. O longa-metragem do cineasta Daniel Aragão é uma obra essencialmente romântica, mais preocupada com as emoções do que com o realismo (algumas cenas têm um tom de fantasia). Vinicius Zinn (nem sempre convicente, revelado no seriado Alice, da HBO) interpreta um pernambucano de 30 anos de idade que trabalha no ramo da construção civil no Recife e sofre uma reviravolta em sua vida quando conhece a pianista vivida por Cristiana Ulbach (convincente, conhecida por ter participado de Malhação), que vira sua namorada. Um mal entendido entre os dois os separa e os leva às origens de suas famílias na paisagem do Sertão. O visual em preto & branco é impressionante e a dramaturgia aposta em diálogos estruturados como monólogos (opção arriscada que divide opiniões por deixar algumas cenas mais lentas). O filme entra em cartaz no Cinema da Fundação (diariamente, exceto segunda) e no Cinemark do Shopping RioMar (terça e quinta).
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10 BONS MOTIVOS PARA VER O FILME BOA SORTE, MEU AMOR (clique nos ícones para ler os textos e ver os vídeos):
