Terminou
nesta quarta, 14 de agosto, o prazo para que os bancos adéquem suas
instalações ao Projeto-piloto
de Segurança Bancária. Embora boa parte dos equipamentos previstos
já tenham sido instalados, o Sindicato constatou várias falhas.
Questiona, também, a ausência de várias unidades na lista de
agências que integrarão o projeto, apresentada pela Febraban
(Federação Brasileira de Bancos) no final de junho.
Segundo
o secretário de Saúde do Sindicato, Wellington Trindade, os bancos
excluíram da relação todas as agências voltadas a um segmento
exclusivo, tipo as Personalité e Prime. Unidades localizadas no
interior de shoppings também ficaram de fora. “A gente também
questiona a exclusão dos PABs que têm
atendimento ao público, muitos deles localizados em áreas de risco
e alvos constantes de assaltos. É o caso do PAB do Itaú no Mercado
Eufrásio Barbosa e no estacionamento da Clínica São Marcos”,
afirma o dirigente.
Segundo ele, estes questionamentos serão
levados à primeira reunião do Grupo de Acompanhamento do projeto,
que será formado por representantes da Febraban, de cada banco, do
Sindicato, Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro),
Ministério Público e Secretaria Estadual
de
Segurança Pública. A
composição do grupo foi tema da última negociação sobre
segurança, já dentro da Campanha Nacional dos Bancários (leia
aqui).
Os nomes dos integrantes ainda não foram definidos, assim como a
data da primeira reunião.
Outro ponto que o Sindicato também
levará a este encontro são as falhas existentes na instalação dos
equipamentos de segurança. Uma pesquisa minuciosa está sendo
realizada pelos dirigentes sindicais em cada uma das agências
incluídas no projeto. Embora os dados ainda não estejam completos,
alguns problemas já foram identificados. É o caso da inadequação
na instalação de biombos, por exemplo. “Em várias agências,
sobretudo do Itaú, a gente percebe que os biombos foram colocados só
para se ajustar à lei, mas não cumprem sua função de garantir a
privacidade nas operações”, afirma o secretário de Formação do
Sindicato, João Rufino.
Outra falha diz respeito aos
guarda-volumes. Na Caixa, o equipamento ainda não havia sido
instalado nas agências. O banco, entretanto, garante
que o pedido já foi feito e, em breve, as unidades estarão
equipadas com guarda-volumes. Em alguns outros bancos, embora tenha
sido instalado, o equipamento tem falhas, seja na localização, seja
nas exigências para utilização. “Em algumas agências, por
exemplo, é preciso o cartão do banco para usar o guarda-volumes. Ou
seja, só o cliente pode dispor do equipamento”, critica
Rufino.
Um
ponto que vem sendo corretamente cumprido pelos bancos diz respeito
às câmeras. Todas as agências que vem sendo visitadas pelo
Sindicato já instalaram o equipamento, tanto no ambiente interno
quanto externo. No que se
refere
aos vigilantes, o número de seguranças ainda é inferior ao que se
exige na lei em agências que dispõem de mais de um pavimento. Outro
problema é
o
desvio de função. Sobretudo na área de autoatendimento,
como o vigilante não dispõe de uma cabine, acaba funcionando também
como prestador de informações, o que dificulta seu trabalho.
O
acordo
– O
acordo para implantação do projeto-piloto de segurança bancária
foi assinado no dia 14 de maio e incluído, pelo governador do
estado, no programa Pacto pela Vida (leia
aqui).
Prevê
a instalação – em 261 agências de Recife, Olinda e Jaboatão – de
portas de segurança com detectores de metais, câmeras internas e
externas, biombos entre a bateria de caixas e as filas,
guarda-volumes, vigilantes com coletes balísticos e armados de
acordo com a Lei 7.102/83 e cofre com dispositivo de retardo. Um
prazo de três meses foi dado para adequação das agências.
O
projeto-piloto é inédito e representa um avanço importante, porque
contempla antigas reivindicações dos bancários. O próximo passo é
estendê-lo para outros municípios do estado e do país. “Já
estamos, inclusive, em contato com parlamentares do município de
Paulista, para que uma Lei Municipal, de teor semelhante a que existe
em Recife, seja apresentada e aprovada”, informa Rufino.
A
conquista do projeto-piloto teve início com a sanção da Lei de
Segurança Bancária do Recife. Depois disso, a adesão de parceiros
como o Ministério Público e os órgãos de fiscalização do
município foi essencial para garantir a conquista, consolidada
na Campanha Nacional do ano passado.
o secretário de Saúde do Sindicato, Wellington Trindade, os bancos
excluíram da relação todas as agências voltadas a um segmento
exclusivo, tipo as Personalité e Prime. Unidades localizadas no
interior de shoppings também ficaram de fora. “A gente também
questiona a exclusão dos PABs que têm
atendimento ao público, muitos deles localizados em áreas de risco
e alvos constantes de assaltos. É o caso do PAB do Itaú no Mercado
Eufrásio Barbosa e no estacionamento da Clínica São Marcos”,
afirma o dirigente.
levados à primeira reunião do Grupo de Acompanhamento do projeto,
que será formado por representantes da Febraban, de cada banco, do
Sindicato, Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro),
Ministério Público e Secretaria Estadual
de
Segurança Pública. A
composição do grupo foi tema da última negociação sobre
segurança, já dentro da Campanha Nacional dos Bancários (leia
aqui).
Os nomes dos integrantes ainda não foram definidos, assim como a
data da primeira reunião.
levará a este encontro são as falhas existentes na instalação dos
equipamentos de segurança. Uma pesquisa minuciosa está sendo
realizada pelos dirigentes sindicais em cada uma das agências
incluídas no projeto. Embora os dados ainda não estejam completos,
alguns problemas já foram identificados. É o caso da inadequação
na instalação de biombos, por exemplo. “Em várias agências,
sobretudo do Itaú, a gente percebe que os biombos foram colocados só
para se ajustar à lei, mas não cumprem sua função de garantir a
privacidade nas operações”, afirma o secretário de Formação do
Sindicato, João Rufino.
guarda-volumes. Na Caixa, o equipamento ainda não havia sido
instalado nas agências. O banco, entretanto, garante
que o pedido já foi feito e, em breve, as unidades estarão
equipadas com guarda-volumes. Em alguns outros bancos, embora tenha
sido instalado, o equipamento tem falhas, seja na localização, seja
nas exigências para utilização. “Em algumas agências, por
exemplo, é preciso o cartão do banco para usar o guarda-volumes. Ou
seja, só o cliente pode dispor do equipamento”, critica
Rufino.
ponto que vem sendo corretamente cumprido pelos bancos diz respeito
às câmeras. Todas as agências que vem sendo visitadas pelo
Sindicato já instalaram o equipamento, tanto no ambiente interno
quanto externo. No que se
refere
aos vigilantes, o número de seguranças ainda é inferior ao que se
exige na lei em agências que dispõem de mais de um pavimento. Outro
problema é
o
desvio de função. Sobretudo na área de autoatendimento,
como o vigilante não dispõe de uma cabine, acaba funcionando também
como prestador de informações, o que dificulta seu trabalho.
acordo
– O
acordo para implantação do projeto-piloto de segurança bancária
foi assinado no dia 14 de maio e incluído, pelo governador do
estado, no programa Pacto pela Vida (leia
aqui).
Prevê
a instalação – em 261 agências de Recife, Olinda e Jaboatão – de
portas de segurança com detectores de metais, câmeras internas e
externas, biombos entre a bateria de caixas e as filas,
guarda-volumes, vigilantes com coletes balísticos e armados de
acordo com a Lei 7.102/83 e cofre com dispositivo de retardo. Um
prazo de três meses foi dado para adequação das agências.
projeto-piloto é inédito e representa um avanço importante, porque
contempla antigas reivindicações dos bancários. O próximo passo é
estendê-lo para outros municípios do estado e do país. “Já
estamos, inclusive, em contato com parlamentares do município de
Paulista, para que uma Lei Municipal, de teor semelhante a que existe
em Recife, seja apresentada e aprovada”, informa Rufino.
conquista do projeto-piloto teve início com a sanção da Lei de
Segurança Bancária do Recife. Depois disso, a adesão de parceiros
como o Ministério Público e os órgãos de fiscalização do
município foi essencial para garantir a conquista, consolidada
na Campanha Nacional do ano passado.